Por Marcondes Serra Ribeiro
Neste saudoso dia dedicado a
nossos entes queridos que já partiram para outro plano, rendamo-nos às
lembranças saudosas e prestemos-lhes respeitosamente as reverências merecidas!
O peso dorido da perda alivia, amaina-se com o tempo, mas as lembranças, guardadas ternamente, sempre nos acompanharão e despertarão por muitas eventuais razões: uma data, um espaço, uma música, uma palavra, um objeto, um gesto, a solidão e suas consequentes divagações ... e as saudades vêm e dominam-nos, enleva-nos, entristece-nos em carências doridas da presença daqueles entes amados que não mais estão entre nós. Então, choramos mansamente afetuosos e até sorrimos ternamente algumas vezes, envolvidos pela pungente reconsolidação que se estabelece a cada oportunidade em que aflora uma saudosa lembrança. Uma demonstração singela de gratidão à importância de cada ausente em nossas vidas!
Aprendi que os finados não estão
nos sepulcros, mas em nosso coração.
Sepultamos a parte inerte e sem
vida que não pode continuar conosco, porque o tempo rapidamente deteriora -
prova maior que é valiosíssima a abstrata essência dos seres humanos e que a
imagem, o corpo, a matéria que envelhece, enfraquece, perece e apodrece, vale
bem menos.
As pessoas que amamos são
inesquecíveis, estão conosco, amadas de outra forma, um amor saudoso e
depurado, alimentado pelas ternas lembranças, regado pelas lágrimas fluentes
dos olhos impossibilitados de alcança-las, pois estão acima das condições de
nossos limitados sentidos, um amor ascendente do passado, cultuado no presente
e assegurado pela continuidade da vida - enquanto por aqui estivermos.
Hoje, Dia de Finados,
manifestemos-lhes saudosamente nossos sentimentos e preces, roguemos a Deus Pai
Todo Poderoso, Jesus Cristo, Virgem Maria e todos os Santos que lhes concedam a
remissão dos pecados e acolhimento no Reino dos Céus,
Amém!
Descansem em paz, Amados Eternos!
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