Mesmo tendo cinco candidatos
concorrendo ao cargo de Prefeito, o barulho e a polarização se deram mesmo em
torno dos três principais candidatos: Mecinho, segundo colocado na eleição de
2016; Carlos Figueiredo que concorre com real chance de disputa pela primeira
vez e o atual prefeito João Dominice.
Se olharmos a situação com “olhos
de satélite” podemos dizer que a situação é indefinida, imprevisível, dada ao
volume de campanha, o vai-e-vem dos simpatizantes, e o desejo daqueles que
querem é estar na folia, seja de um ou de outo. Todos chegaram até aqui dizendo
que ganham a eleição. Mas afinal de contas quem ganha a eleição em São João
Batista? Zé Gatinho certamente responderia de forma reticente: “saberás...!”
Dos cinco candidatos na disputa,
Zé Abreu (MDB) e Serginho Castro (Solidariedade) apresentaram tímidos volumes
de campanha bem como apresentaram poucos candidatos a vereadores em suas chapas,
o que faz significativa diferença, numa eleição majoritária.
Na polarização os outros três
candidatos.
Se João Dominice renovar o seu
mandato para mais quatro anos, será sobretudo uma vitória de Eduardo Dominice,
seu filho, que contabilizará a quinta vitória consecutiva para o executivo
municipal, algo inimaginável pra quem não teve o seu umbigo enterrado em solo
joanino, mas que aprendeu a fazer política como poucos, sem tirar os méritos do
velho JD. É possível que haja alguém que queira coroá-lo como “D. Eduardo I – o
rei de São João Batista”.
Se entretanto o vencedor for
Carlos Figueiredo será a vitória de um grupo grande, porém pouco harmônico a
meu ver, que esteve junto, mas não unido. Foi, entretanto, a olhos vistos o maior
grupo de ex-prefeitos a apoiar um candidato. Ganhando será a vitória de todos,
perdendo, será a derrota de todos, inclusive dos novos cardeais da política
estadual, entenda-se FD, WR, MJ e Cia Ltda.
Dando Mecinho, será a vitória de um
projeto. Um candidato que vem do legislativo. Que focou em 2016, ficando em
segundo lugar, mas que ampliou suas bases, consolidou-se para 2020 com reais
chances de vitória, apesar de não ter ao seu lado nenhuma “velha estrela” da
política joanina.
Bons projetos, todos têm. Boas
intenções, todos juram ter! Cabe ao eleitor decidir.
Vamos às urnas na esperança de
ter uma cidade bem melhor! Boa sorte ao vencedor!
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