O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina...(4x)
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina...(4x)
Eu não digo à ninguém
Que sou valente
Vivo longe
Dos brutos desordeiros
Sei tratar muito bem
Meus companheiros
Mas se um dia
Eu ficar de sangue quente
Chegarei no inferno
De repente
Faço o diabo chefão
Virar mulher
Mando logo prender
A lucifer
Solto alma de deuses
E pagãos
Se o cão cocho cair
Nas minhas mãos
Só se solta com vida
Se eu quiser...
Que sou valente
Vivo longe
Dos brutos desordeiros
Sei tratar muito bem
Meus companheiros
Mas se um dia
Eu ficar de sangue quente
Chegarei no inferno
De repente
Faço o diabo chefão
Virar mulher
Mando logo prender
A lucifer
Solto alma de deuses
E pagãos
Se o cão cocho cair
Nas minhas mãos
Só se solta com vida
Se eu quiser...
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina...(2x)
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina...(2x)
Qualquer dia do ano
Se eu puder
Para o céu
Eu farei uma jornada
E como a lua
Já está desvirginada
Olha eu posso
Tomá-la por mulher
Se acaso
São Jorge não quiser
Olha eu tomo o cavalo
Que ele tem
Se a lua quiser
Me amar também
Dou-lhe um beijo
Nas tranças do cabelo
Deixo o santo
Com dor de cotovelo
Sem cavalo
Sem lua e sem ninguém...
Se eu puder
Para o céu
Eu farei uma jornada
E como a lua
Já está desvirginada
Olha eu posso
Tomá-la por mulher
Se acaso
São Jorge não quiser
Olha eu tomo o cavalo
Que ele tem
Se a lua quiser
Me amar também
Dou-lhe um beijo
Nas tranças do cabelo
Deixo o santo
Com dor de cotovelo
Sem cavalo
Sem lua e sem ninguém...
(O meu nome é Trupizupe)
Sou o bote
Da cobra caninana
Sou dentada
De tigre enraivecido
Sou granada
Que solta um estampido
Que se escuta
Por mais de uma semana
Sou picada
De abelha italiana
Sou a bala que acerta
O meio da testa
Sou incêndio
Que arrasa uma floresta
Sou a bruta explosão
Da dinamite
Sou micróbio feroz
Da meningite
Liquidando com gente
Que não presta...
Da cobra caninana
Sou dentada
De tigre enraivecido
Sou granada
Que solta um estampido
Que se escuta
Por mais de uma semana
Sou picada
De abelha italiana
Sou a bala que acerta
O meio da testa
Sou incêndio
Que arrasa uma floresta
Sou a bruta explosão
Da dinamite
Sou micróbio feroz
Da meningite
Liquidando com gente
Que não presta...
(O meu nome é Trupizupe)
Bráulio Tavares |
Dei um murro nas ventas
De um mal poeta
Que a cabeça voou
Fez piruetas
Passando por todos
Os planetas
Foi parar num reinado
De um profeta
Disse um santo
Que viu ficou pateta
A cabeça do cabra
Estava um facho
Uma alma gritou:
"Oh velho macho!"
São Pedro falou:
"O que é isto?"
Disse um anjo que estava
junto à Cristo:
"É (Batista Azevedo) zangado
Lá embaixo!"
De um mal poeta
Que a cabeça voou
Fez piruetas
Passando por todos
Os planetas
Foi parar num reinado
De um profeta
Disse um santo
Que viu ficou pateta
A cabeça do cabra
Estava um facho
Uma alma gritou:
"Oh velho macho!"
São Pedro falou:
"O que é isto?"
Disse um anjo que estava
junto à Cristo:
"É (Batista Azevedo) zangado
Lá embaixo!"
(*) O texto acima é música de Zé Ramalho e baseia-se nas proezas de Trupizupe, personagem violeiro, astuto, criado pelo poeta Bráulio Tavares, autor da letra acima.
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