Já não é de hoje os reclames da população joanina
contra a falta de segurança que assola a nossa cidade. É visivelmente crescente
este aumento. Chega a beirar o caos. E tudo isso tem o agravante com a
ineficiência do aparelho de segurança.
Só pra se ter uma base na linha
do raciocínio, São João Batista conta hoje com três policiais militares, um
delegado, um escrivão de polícia e uma viatura. Ou seja este efetivo é menor do
que há 30 anos atrás, quando os policiais honravam e se orgulhavam da farda que
vestiam. E na maioria das vezes não mediam distância pra buscar algum
desordeiro que teimasse em acabar a festa dos outros. E naquela época as
diligências eram feitas a qualquer hora do dia ou da noite e quase sempre em
lombos de cavalos ou simplesmente a pé.
Se este efetivo de segurança
não se modernizou ou não teve o aumento que já se faz necessário, por outro
lado a malandragem tomou dimensões exageradas. O consumo e o comércio de drogas
é algo absurdo. Está em toda parte. Coisa inimaginável em outros tempos.
E no fogo cruzado dessa guerra
de inoperantes e insensíveis malfeitores, está a população pacata e ordeira de
São João Batista. Os pais de família, os idosos e aposentados são agora as
vítimas de golpes cidadianos. Os jovens, as esperanças de qualquer nação, estão
seriamente ameaçados pelo incremento das drogas de toda espécie, já aqui
chegadas e sem nenhum impedimento comercializadas.
Em menos de uma semana foram
dois assassinatos ocorridos às barbas das autoridades policiais. Na sede. O pior
é que não se vê nenhuma providência ser tomada. Na maioria dos crimes os motivos
são quase sempre torpes, fomentados muitas vezes por envolvimento com drogas.
Mas algo precisa ser feito. E urgente.
Conclamam-se as autoridades constituídas de todas as esferas de poder que por
esta terra juram amor “incondicional”, para que arregimentem forças capaz de
banir essa escalada de violência. É hora de solicitar do Estado, através da
Secretaria de Segurança Pública, uma imediata intervenção contra a bandidagem
que visa se instalar e tirar a paz de nossa gente pacata. A constituição de uma
força-tarefa. O certo é que algo precisa ser feito.
A nova administração que se
iniciará em 1º de janeiro tem esta batata quente nas mãos. Espera-se uma ação
enérgica, corajosa, rápida e eficaz. Magistrar a organização desta força de
segurança é tarefa para o novo prefeito Amarildo Pinheiro.
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