ERA UMA VEZ UMA RODOVIA CHAMADA MA-014

Trecho entre São Vicente e São Bento

Talvez seja assim que podemos nos referir à estrada que liga toda a extensa região da Baixada Maranhense. Como algo que já existiu. Pois é de total abandono e descaso das autoridades estaduais todo o trecho que vai de Vitória do Mearim a Pinheiro, principalmente os trechos entre o povoado Santeiro, no município de Viana, e a sede de Matinha; entre Olinda Nova e São João Batista,  e entre os municípios de São Vicente Ferrer e São Bento.

Em alguns trechos já não existe mais asfalto, só lama. O tráfego de automóveis e caminhões, sobretudo carretas está seriamente comprometido. São inúmeros os prejuízos causados aos donos de veículos que se aventuram por essa estrada.

Com uma massa asfáltica de péssima qualidade, sem compactação adequada e com o intenso volume de chuvas que cai em toda a região, já era de se esperar que a trafegabilidade ficasse ruim. Só o governo do estado, ao que parece, não sabia disto. Aliás tem muita coisa que este governo ainda não sabe, pois vive um estado de letargia mórbida.

Talvez fosse a hora de os governantes municipais, no caso os prefeitos, articulassem uma união e exigirem uma reunião com a governadora do Estado, a fim de que fosse articulado um plano de recuperação da MA-014, bem como de outros ramais que com certeza devem estar a mesma lástima.

Esperamos tão logo passe o período chuvoso, que ao que parece será demorado, para esperarmos por serviços de recuperação dessa importante rodovia estadual, responsável pelo único meio de acesso aos muitos municípios da Baixada, além de escoamento dos produtos agrícolas, pescados e mercadoria em geral, única base da economia dessa região.

Dos muitos Deputados Estaduais representantes do povo baixadeiro, ou até mesmo oriundos de algum lugar da Baixada Maranhense, ou simplesmente aqueles que costumam levar os votos desta região, espera-se o empenho e a dedicação por esta causa que é tão nobre quanto o parlamento.

Agora... se de todo algo não for feito, então senhores, nos preparemos para o isolamento, a penúria e cada vez mais, o empobrecimento da Baixada e do povo que vive por aqui.