quinta-feira, 27 de maio de 2010

... E A GRANJA, QUEM DIRIA ... SE ACABOU!


O município de São João Batista estará completando neste 14 de junho exatos 52 anos de emancipação política.
Para tristeza dos joaninos não se tem para esta ocasião, nada para comemorar. A cidade vive a mais patética das administrações, sob o comando do até então prefeito Eduardo Dominice.  Mesmo em tempos remotos ou de dificuldades de transferências constitucionais, como nas primeiras administrações, quando os recursos financeiros eram parcos e as arrecadações não tinham os critérios de distribuição que têm hoje, via-se tanta “ineficácia” como se vê hoje. Nenhuma obra ou projeto de relevância teve a atenção da atual administração. Pelo contrário, o que mais se contabiliza são projetos ou obras, antes em funcionamento que deixaram de funcionar ou mesmo existir na administração de Eduardo Dominice. Exemplo: A GRANJA.
Concebida e posta em funcionamento na administração do ex-prefeito Zequinha Soares, a Granja foi o maior projeto autosustentável de geração de renda e de melhoramento genético de aves caipiras (galinhas) já implantados na Baixada Maranhense e no Estado do Maranhão. No auge do desenvolvimento do projeto a granja chegava a produzir três mil (3.000) pintos por semana, cinco mil (5.000) ovos por semana e uma comercialização que abastecia pequenos e grandes criadores de dentro e fora do município. A procura pela produção da granja (ovos e pintos) era tanta que carecia de agendamento prévio para atender a demanda de interessados.
Hoje nada disso existe.  O grande projeto público que se tornou patrimônio do município e orgulho dos joaninos, além de ser uma referência de bom resultado na administração pública é hoje um amontoado de tralhas e sucatas inservíveis. Tudo obra do descaso, da incompetência e da maldade.
O que era pra ser proposta de continuidade administrativa, foi esquecida pela insensibilidade do gestor maior e do titular da pasta da Secretaria de Agricultura, Produção  e Meio Ambiente, se é que assim se chama a Secretaria a qual estava, antes, ligado o projeto. Foi assim com a Granja, o Centro de Informática, e outros projetos exitosos, patrimônio e orgulho da inteligência joanina.
Tornado prefeito, em seu primeiro mandato, após uma trama até hoje não bem entendida,  depois da inesperada desistência do, à época, líder nas pesquisas, Dr. Amarildo Pinheiro, que mesmo desistente, lhe dera a eleição, o até hoje desconhecido Eduardo, mesmo no segundo mandato, não fez e não faz uma administração como prometera. Pelo contrário, chega a ser desastrosa. Salva-se de sua passagem pelo comando do município apenas a implementação do “Projeto de perfuração de poços artesianos e instalação de redes de água nas comunidades” (Projeto da FUNASA),  assim mesmo com algumas imperfeições e pendências ou até mesmo denúncias de má execução do projeto.
E assim, esta terra de gente tão nobre e mentes tão capazes se vê, desalentada, passar mais um ano de sua existência mergulhada na inércia e na incompetência de uma administração de alguém que, sem o sentimento pátrio, relega a todos nós, povo joanino, ao ostracismo do desenvolvimento.
Mas não há de ser nada, seremos resistentes!

Nenhum comentário:

Postar um comentário