terça-feira, 27 de abril de 2010

Mantida condenação de policial que matou ex-namorada ( O caso Aline).


Imirante com informações do TJ
Félix Padilha matou a ex-namorada no estacionamento do UNICEUMA.
SÃO LUÍS - Em decisão unânime, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve a condenação de Félix do Sacramento Padilha a 20 anos e 6 meses de reclusão a ser cumprido em regime inicialmente fechado, pelos crimes de homicídio consumado e homicídio tentado. O réu entrou com recurso contra a sentença do juiz de Direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri.
Conforme inquérito policial, os crimes ocorreram na noite do dia 18 de dezembro de 2001, em uma instituição de ensino superior da capital, quando Félix Padilha, armado de um revólver calibre 38, disparou contra sua ex-namorada Aline Moreira Santos Jacinto, assassinando-a com dois tiros e, em ato contínuo, atentou contra a vida de José da Silva Calvet Neto, que foi atingido na mão esquerda com um tiro.
De acordo com os autos do processo, à época do crime, o réu teria feito ameaça de morte às vítimas, por não se conformar com o término do namoro com Aline.
O desembargador Antonio Bayma Araújo (presidente da 1ª Câmara) foi o relator do processo. Sua decisão foi acompanhada pelos desembargadores Raimundo Melo e José Luiz Almeida. O Ministério Público Estadual também decidiu pelo improvimento do recurso e a manutenção da sentença em todos os seus termos.
Julgamento
O julgamento foi realizado em novembro de 2008. Félix Padilha foi condenado a 20 anos e 6 meses de reclusão, sendo treze anos pelo assassinato da escrivã de polícia Aline Moreira Jacinto e 7 anos e 6 meses pela tentativa de homicídio contra José Calvet Neto, crimes ocorridos na noite de 18 de dezembro de 2001, no estacionamento do Uniceuma, no Renascença.
Adiado seis vezes, o juiz Luiz Belchior chegou a nomear dois defensores públicos para atender o réu e decretou duas vezes a prisão do policial, a fim de garantir o julgamento.
O crime teve enorme repercussão, sobretudo pela maneira covarde,  fria e calculista como foi praticado. A estudante Aline Moreira Santos Jacinto, era escrivã da polícia civil e estudava Direito no Uniceuma. Na época, após um relacionamento com o também policial Félix Padinha, a estudante  iniciava uma amizade com o jovem estudante e colega de faculdade José Calvet Neto, também atingido pela insana fúria do assassino.
A jovem Aline era filha do conterrâneo Antonio de Achiles.
(Ampliado por Batista Azevedo às 21:30h)

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