sábado, 26 de dezembro de 2015

Governo Flávio Dino dá presente de grego aos baixadeiros

Um exemplo de como está o campo da Baixada
Indignação. Decepção. Frustração.
Essas são as palavras que melhor definem o que aconteceu com a Baixada Maranhense a partir da decisão do Governo do Estado de cancelar uma dotação orçamentária de R$ 42,8 milhões, que seriam utilizados para construção de diques e barragens, e que agora irão para uma tal “Ampliação da Integração dos Municípios por Rodovia – Viva Maranhão, no Município de São João dos Patos”.
O anúncio está no Diário Oficial do Estado do Maranhão, edição do dia 3 de dezembro. O presidente do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense, o advogado Flávio Braga, classificou a medida como “um duro golpe para o povo baixadeiro”.
Realmente é lamentável ver recursos financeiros que seriam aplicados em obras estruturantes serem realocados para ações que têm mais a ver como projetos eleitorais: é a política de votos sobrepondo-se às políticas públicas emancipatórias.
Agora é torcer para que o governo Flávio encontre uma forma de realocar o dinheiro para construção de diques e barragens da velha Baixada Maranhense.

Que presente de Natal…

É mole?
(Com informações do Blog do Robert Lobato)

domingo, 13 de dezembro de 2015

Um Congresso de vergonhas

(Texto publicado na Coluna do Jersan, do Jornal Pequeno, edição de 13.12.2015)

Nunca nos tempos da república se teve um Congresso envolto num lamaçal tão grande quanto o atual. O que se vê no dia a dia é de causar náuseas ao mais comum dos cidadãos brasileiros. No Brasil fica claramente demonstrado que em política quase tudo é feito contrariando normas morais e princípios éticos, pois, para começar, os políticos não são éticos quando mentem aos seus eleitores. Mas, doravante, o que temos visto nas últimas semanas na política brasileira é absurdamente imoral e antiético. Um verdadeiro jogo de trapaças!
É comum, quando alguém menciona este estado de coisas, vir junto o esclarecimento de que uma minoria é responsável por ele, que há grande quantidade de bons políticos e outras coisas, mas a nossa observação nos leva a concluir que, pelo contrário, há muito poucos políticos bem intencionados, que chegam a abandonar a carreira por não concordarem com o que acompanham entre seus pares, e também por não suportarem a pressão que aqueles lhes fazem para que se aliem às suas falcatruas. É isto que se tem visto na política brasileira.

Somos todos culpados...
Diante dos fatos, podemos concluir que somos todos culpados. Ou porque nos acomodamos com tal situação, ou porque, distanciados da realidade, quase sempre elegemos os mesmo corruptos. Senão vejamos!
Quando explode cada um dos inúmeros escândalos de corrupção, a mídia explora exageradamente os fatos, parecendo estar a serviço de grupos de oposição aos que são alvos de investigações. Mas mesmo assim, como se tudo isso fosse pouco, nada é feito para punir os culpados, trazendo outro elemento à nossa cena política: a impunidade. Esses mesmos políticos envolvidos nos casos de corrupção, que enojam a maioria dos brasileiros, acabam sendo reeleitos, provavelmente pela massa popular manipulável, mantida pobre e com baixa escolaridade exatamente com esse propósito. Ninguém pune ninguém, fazendo parecer que todos, nos três Poderes da República, nos três níveis de governo, têm algum tipo de culpa, e que entre eles há pactos de não se incomodarem uns aos outros. Alguém pode até ser condenado, mas não cumpre a pena.
O legislativo aprova leis baseadas em princípios imorais para benefício dos próprios políticos e, se algum deles é questionado por alguma ação obscura, afirma que o seu ato é legal, já que a lei existe. Nossos políticos lançaram a sua reputação e os seus parâmetros éticos ladeira abaixo, pois nas pesquisas sobre a credibilidade das instituições eles estão sempre em último lugar e, cinicamente, parecem não se incomodar com isso.
Arre!

Em conversa com as pessoas...
Diferentemente da época do Collor, que teve a grande maioria do povo a favor do seu “impeachment”, ao lado dos inúmeros setores organizados da sociedade civil, como Centrais Sindicais, Universidades, CNBB, OAB, além dos “caras-pintadas”, e muitos outros, para o caso da Presidenta Dilma, não se vê unanimidade. Pelo contrário as opiniões se dividem e uma grande maioria é contra o “impeachment” da Presidenta Dilma. Mesmo concordando que ela faz um governo péssimo, e que os erros cometidos levaram a essa crise política e econômica.

PMDB, quem te viu, quem te vê!
O PMDB nem de perto lembra o grande partido que já fora na época das “diretas já”, e das lutas pela redemocratização do país e que teve grandes ícones da política nacional, como Ulisses Guimarães, Paulo Brossard, Franco Montoro, Pedro Simom, Tancredo Neves e tantos outros. É agora mais um partido de oportunismos. Tanto lá quanto cá. As verdadeiras lutas tem dado lugar aos interesse corporativistas de quem está à frente de seus diretórios. O resultado disso é o esvaziamento certamente.
No PMDB de São Luís as querelas caseiras parecem brigas de “comadres’. Renegam-se nomes testados em favor de figuras anônimas e desconhecidas do universo partidário e eleitoral por pura picuinha. E assim, o PMDB, o outrora grande partido, vira cada vez mais um partidinho.

Eleições para gestores escolares
Ninguém nega que foi uma boa iniciativa, essa do governo estadual estabelecer eleições diretas para gestores escolares. A crítica ficou por conta do processo eleitoral em si. A pressa em realizar as eleições, sem uma devida maturação da ideia junto à comunidade escolar, parece ter sido o primeiro de muitos erros.
Após uma enorme exigência de certidões para constituição e inscrição das chapas, e a elaboração de uma proposta de Plano de Gestão (a nosso ver essencialíssimo), o que se viu foi o pouco interesse pelo cargo e pelo pleito, uma vez que cerca de 20%, das escolas que teriam eleições em São Luís, não constituíram nenhuma chapa; das que constituíram chapas, cerca de 50% formou chapa única; apenas 18 escolas registraram mais de uma chapa. Somando-se a mais erros estratégicos, um seletivo que certificaria e habilitaria os candidatos ao pleito, reprovou a maioria dos concorrentes, deixando as chapas inexistentes ou incompletas. Resultado: o que era pra ser um grande feito para a Educação, serviu apenas como o desmonte da estrutura de gestão vigente nas escolas.

Em cima do muro
Esta é a posição, até então, dos muitos deputados federais e senadores do Maranhão em relação ao processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff que corre no Congresso. Se alguns já têm posição definida estão calados, exceção feita à Deputada Eliziane Gama que, ao que parece já se definiu como a favor do impeachment, o que poderá talvez até a lhe trazer prejuízos na sua intenção de angariar votos junto ao eleitorado beneficiário do programa bolsa-família. Outros, podem até ficar serelepes, mas sabem que tem um pé no céu e outro no inferno.
Outros porém, ainda que não estejam satisfeitos com o governo, não veem razões jurídicas para desapearem a Dilma da Presidência e entendem que tudo é retaliação do tresloucado Eduardo Cunha, que surpreende pela força manipuladora do poder. É esperar pra ver!

Flávio Dino marca posição
A contrário de alguns que pensam que o Governador Flávio Dino está se aproveitando da oportunidade, a grande maioria, inclusive eu, acha que ele agiu de maneira correta quando buscou formar a frente de governadores que apoiam a Presidente Dilma e são contra o que chamam de golpe. Como homem da carreira jurídica, Dino sabe das inconsistências que permeiam o pedido de “impeachment”. De quebra, se tudo der certo, será bem visto aos olhos do palácio e do país. É isso aí!


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O pedido de “socorro” da Baixada Maranhense

Por Flávio Braga


Membros do Fórum constatando a estiagem nos campos da Baixada
Senhor governador, em nome do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense, agradeço publicamente o conjunto de obras que a gestão de vossa excelência já executou ou autorizou em nossa microrregião, a saber: ponte Bequimão-Central; conclusão do hospital regional de Pinheiro; anúncio dos Núcleos de Educação Integral em Pinheiro, Viana e Serrano; pavimentação da Estrada do Peixe e fábrica de gelo em Itans (Matinha); pavimentação da estrada de Pedro do Rosário-Cocalinho (Zé Doca); realização da primeira Agritec em São Bento; anúncio da construção do campus da UEMA em São Bento; anúncio da construção de três IEMAS (Santa Helena, São Vicente Férrer e Vitória do Mearim); programa CNH Rural e anúncio da construção do hospital regional de Viana.

Todavia, senhor governador, a Baixada Maranhense enfrenta a pior estiagem dos últimos 50 anos. A escassez de água já se tornou uma calamidade pública anual, visto que submete as comunidades rurais às mesmas privações e ao mesmo suplício em todo o período crítico do verão maranhense. O que mais nos angustia é que se trata de uma tragédia previsível e anunciada, mas incapaz de sensibilizar as autoridades que tem o poder de minimizar tamanho flagelo.

Provoca indignação lembrar que entre os meses de abril e agosto de cada ano a Baixada fica coberta por um verdadeiro mar de água doce. Entretanto, na época do abaixamento (a partir do mês de julho), essa fartura de água escoa para o mar e os campos da Baixada se transformam numa paisagem árida, imprópria para qualquer atividade produtiva, como conseqüência direta da omissão, descaso e negligência do Poder Público.

Governador, sugiro que vossa excelência embarque em um helicóptero e pouse no meio dos campos de Viana, Anajatuba, São João Batista ou qualquer outro município da Baixada para constatar presencialmente o sofrimento, a aflição e a dor que a falta de água provoca nas comunidades baixadeiras. Temos certeza que, após essa verificação in loco, a sua compaixão e sensibilidade de homem público determinará as medidas necessárias para reverter esse quadro de penúria e indigência absolutas.

Nessa perspectiva, há uma circunstância particular que diferencia muito bem a Baixada das outras regiões pobres do Maranhão: embora o seu povo seja bastante carente, as soluções para melhorar as suas condições de vida são baratas, simples e de fácil resolutividade. Só depende da vontade política de nossos governantes.
Diante desse contexto, duas obras se tornaram de necessidade imperiosa para amenizar o tormento infligido pela perversidade da seca: a execução do projeto Diques da Baixada e a construção de pequenas barragens, principalmente a Barragem do Defunto (beneficiando São Bento, Bacurituba, Palmeirândia, Peri-Mirim e Bequimão) e a Barragem do Félix (beneficiando Bequimão e Peri-Mirim).

A título de informação mais precisa, a foto que ilustra a postagem é do Povoado de Beira da Baixa, em São João Batista, uma região da área dos campos, que ao lado de Carnaubal, Manguari, Coroatá, Teso da Baixa, Ervanço e Pirabendiba, são habitadas por pequenos criadores e pescadores que vivem de perto o flagelo da seca e a ameaça da invasão de água salgada, uma vez que estas localidade ficam próximas às áreas de mangues e igarapés.

(Com inclusão de Texto de João Batista Azevedo)

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Campo de Perizes ou de Peris? Qual o correto?

Por Antonio Noberto(*)

Quando se digita no Google imagem as palavras “Campo de Perizes” o que se vê são inúmeras fotos de engarrafamentos e acidentes de trânsito. Carros completamente destruídos, pessoas mortas e feridas, polícia, bombeiro e coisas do gênero. São problemas provocados por “erros” de construção cometidos em outros tempos.

A rodovia foi feita colada ao trilho da antiga Rede Ferroviária Federal S.A – REFFSA, o que se tornou uma anomalia na via, sem acostamento no sentido crescente. E para o (des)serviço ficar completo, com os dois lados prejudicados, foi colocado um outro problema, a tubulação do sistema Italuís na outra margem. Tudo isso aliado à falta de duplicação (que só agora está acontecendo) tem-se o cenário perfeito para algumas das tragédias verificadas no lugar. Mas a primeira vítima a agonizar no Campo é o vernáculo, pois o nome correto do lugar não é Campo de Perizes, como comumente citado, inclusive pela mídia.

A Expressão carece de melhor atenção, de um revisionamento.

O Campo faz parte da Baixada maranhense, formada por grandes planícies baixas, alagadas no primeiro semestre do ano, o que resulta em uma espécie de pântano setentrional do Brasil, refúgio de diversos animais e aves migratórias, que aqui descansam, alimentam-se e reproduzem-se.

A Baixada é formada por duas dezenas de municípios e possui quase vinte mil quilômetros quadrados, que reúnem um dos mais belos conjuntos de lagos e lagoas naturais do país. Lago Açu e o Lago de Viana se destacam na produção regional de pescado, de onde são retiradas anualmente muitas toneladas de diversos peixes.

Além do manguezal, existe uma vegetação típica nos campos alagados, um capim alto ou junco próprio de terreno pantanoso, o Peri. Daí o termo que designa o famoso Campo que margeia os dezenove quilômetros da BR 135 na circunscrição do município de Bacabeira/MA. Peri é o substantivo primitivo de onde deriva a discrepância Perizes.

A origem do termo equivocado é desconhecida. Muito provavelmente foi extraída de outro erro: Periz, com “z” no final. Se o termo inicial é Peri, então, segundo a gramática brasileira, forma-se o plural acrescentando-se “s” (e não “z”), resultando, então, o termo Peris. Estaria justificada, assim, a pronúncia Campo de Peris, expressão já usada por muitos. Resolvido o problema de número, resta ainda observar um detalhe: o termo é de origem tupi e deve ser grafado com dois “i”, resultando em piri, que deu nome a lugares como Piripiri, no Piauí, Peri Mirim (que quer dizer capim ou junco pequeno) e Peritoró, no Maranhão. A forma mais correta, portanto, deveria ser Campo de Piris.

Pronunciar e escrever Campo de Peris já seria um bom começo. O que não dá é para continuar a agressão à gramática com a utilização do termo Perizes, pois muita gente o faz pensando se tratar de alguma ave, como perdiz. Pronunciando o termo correto, Piris, ou sua variante aportuguesada (digamos) aceitável, Peris, estaremos prezando pela língua e cultivando uma das mais ricas línguas da América, o tupi-guarani.
Continuar pronunciando e escrevendo Campo de Perizes é negar que em São Luís se fala ou se falou o melhor português do Brasil ou que algum dia existiu uma Atenas nestas plagas de escritores e poetas.

Se no próximo ano vamos melhorar a fluidez do trânsito no Campo a partir da duplicação da BR 135, então, nada melhor que nos anteciparmos com a correta escrita e pronúncia do termo.

Salve o vernáculo, viva o tupi e o Campo de Piris ou de Peris.

(*) Turismólogo, escritor, sócio-efetivo do IHGM, membro fundador da Academia Ludovicense de Letras.


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

As mancadas do governo Flávio Dino

Por Roberth Lobato

O governo Flávio vem cometendo sucessivos equívocos na condução das agendas oficiais que ocorrem nos municípios.

O principal deles é o de não dar o tratamento republicano aos eventos que, a rigor, não têm cor partidária, lado político ou pigmentação ideológica, uma vez que se tratam de ações de governo e não de partido ou grupo político. Não são como os “Diálogos pelo Maranhão” dos tempos de campanha, lembram?

No exato momento que escrevo este post, o governador Flávio Dino e sua comitiva estão na cidade de Pinheiro inaugurando o Hospital Macrorregional “Governador Jackson Lago”, unidade médica de média e alta complexidade, mais uma conquista do povo baixadeiro.

A obra foi iniciada ainda no governo Roseana, mas, para variar, ficou em banho-maria por alguns anos e agora Flávio Dino inaugura e capitaliza os dividendos políticos para si, o que é natural.

Contudo, a reclamação está sendo geral quanto à deselegância do cerimonial do Palácio dos Leões em não ter convidado o prefeito da cidade Filuca Mendes (PMDB), o vice-prefeito César Soares (PT) e muito menos o deputado federal Victor Mendes (PV). É que a “etiqueta oficial” achou inteligente convidar somente os aliados políticos do grupo do governador.

Veja o que disse ao Blog um importante ator político, ocupante de cargo público e aliado do governador, sobre o comportamento do cerimonial do Governo do Estado:

 – No interior é muito importante o tratamento republicano da classe política, o próprio povo manifesta contentamento com isso, não agir assim é um erro e pega muito mal para o Flavio. Não é de agora que o cerimonial tem tratado mal a classe política independente ou não de ser aliada do governador, pois algumas cidades os próprios aliados têm sido tratados com indiferença. A impressão é de que ainda estão agindo como torcida em época de campanha, coisa muito ruim para o governador Flávio Dino.

Precisa escrever mais alguma coisa?


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Amarildo se defende de acusações do Ministério Público

O titular deste blog (Folha de São João Batista) procurou o Prefeito Amarildo pra falar sobre ação do Ministério Público em seu desfavor, onde na peça processual ela pede afastamento do mesmo em caráter liminar por ato de improbidade administrativa, num processo licitatório acontecido no início do seu mandato, mais precisamente em março de 2013. Segundo interpretação do MP, considerou Amarildo Pinheiro e seu secretário comprometidos com os atos já elencados nos autos do processo.
O prefeito a princípio se mostrou surpreso pela iniciativa do Ministério Público, haja vista ser um processo que se arrastava há dois anos e quatro meses praticamente e em nada de grave achava ter feito pra tamanha virulência no despacho, pedindo seu afastamento. Em momento algum, diz o prefeito, criou dificuldades pro MP investigar, muito pelo contrário sempre lhe forneceu todos os documentos disponíveis a promotora conforme solicitava e solicita. E mais, em nenhum momento o acusador da demanda, direciona diretamente sua ação pra cima do prefeito o incriminando e sim seu auxiliar que teria supostamente precipitado de forma individual seus atos como secretario sem consentimento do gestor, como afirma a nota enviada ao blog.
Segundo este, acha que isso vem de encontro ao momento político que se aproxima onde “nós fomos aclamado por uma base de nove vereadores e dezenas de pré-candidatos a vereador a concorrer numa nova eleição neste município, e por conta disso talvez esta promotoria teria sido inquietada pela oposição que entrou em desespero por isso e por fim poderia ter contribuído pra que o MP efetivamente fosse tão somente imperdoável em suas alegações. Porém estamos à disposição do juízo p prestar devidos esclarecimentos e continuar tocando nossa gestão sem criar óbice as investigações e manter a cidade em paz e concluindo nossas obras e compromissos constitucionais dentro das inquietações desta briosa sociedade”, disse.

Segundo o prefeito, está sendo vítima de perseguição pela oposição ou ‘fogo amigo’, e isso faz parte do processo pré-eleitoral e esta ação temos conhecimentos de onde vem sendo estimulada. “Estamos atentos e em tempo certo o povo saberá por não coadunar com estes procedimentos arbitrário de outrem e por tal tomaremos devidas precauções. E estamos à disposição de MP e do Juízo pra devidas explicações e defesa”, terminou Amarildo Pinheiro.
Do blog Folha de São João Batista

sábado, 22 de agosto de 2015

Em Brasília, Prefeito Amarildo garantiu mais obras para São João Batista


Prefeito Amarildo no FNDE
O prefeito de São João Batista esteve esta semana em Brasília e garantiu diversas obras e projetos para o município. Amarildo Pinheiro esteve visitando ministérios e autarquias do Governo Federal ao lado do primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão. O gestor visitou órgãos como Codevasf e FNDE e o Ministério da Integração Nacional, sempre acompanhado do deputado.
A primeira visita foi ao gabinete do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Antônio Idilvan. Os maranhenses solicitaram a liberação de verbas para a conclusão de obras para a educação que estão em andamento no município de São João Batista e entre os pedidos estavam a finalização de uma creche do Programa de Aceleração do crescimento II, o PAC II, com duas quadras poliesportivas, duas escolas, e compra de ônibus com ar condicionado e ventiladores para as escolas. Como resposta, que satisfez o prefeito e o deputado, eles ouviram do presidente que prorrogaria a liberação dos recursos dos convênios com a prefeitura e garantiu os repasses para a conclusão das quadras, de escolas e a creche do Paulo VI, além de mais dois ônibus e mobílias para escolas.
Na Codevasf
O vice-presidente da Câmara dos Deputados Waldir Maranhão e o prefeito também se reuniram com o presidente da Codevasf, Felipe Mendes, nesta quinta-feira em Brasília. Eles acompanharam o processo de liberação de emenda, de autoria do deputado, para convênios para a construção de barragens e também processos de perfuração de poços artesianos com precisão para mais de 50 municípios, entre eles o nosso. Os contratos para instalação de abastecimento de água por poços artesianos em forma de concorrência foram firmados para construção de 100 poços em 2013, que devem abastecer 38 municípios. Estas obras estão em execução pela Codevasf. Já as perfurações em regime diferenciado de contratação são para 600 poços que estão em execução. Já para o município de São João Batista, segundo o prefeito Amarildo, Felipe Mendes encaminhou os pedidos, e as perfurações começam em setembro.
Ainda com a Codevasf, o prefeito garantiu o início imediato de perfurações de 04 poços artesianos, que começarão a ser perfurados já no próximo mês. O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi reiterou ao vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão e ao prefeito de São João Batista – MA, Amarildo Pinheiro, a disposição do governo federal em dar solução para a conclusão dos poços artesianos e barragens Maranhenses. Waldir Maranhão e Amarildo pinheiro, solicitaram atenção especial ao povo maranhense que sofre com a falta de água potável. Eles encaminharam os pedidos para a liberação da execução de emenda, de autoria do deputado, destinada aos convênios para a construção de barragens e também processos de perfuração de poços artesianos com precisão para diversos municípios.

Deputado Waldir, o Ministro da Integração Nacional e o Prefeito Amarildo
Para Waldir Maranhão, a receptividade do ministro Occhi indica que as demandas levadas ao ministério serão solucionadas em breve espaço de tempo. “O ministro está sensibilizado com a necessidade básica da população de ter abastecimento de água de boa qualidade e isso vai resultar no fim do sofrimento nesses municípios,” afirmou Waldir Maranhão. Para o prefeito Amarildo, o empenho de Waldir Maranhão demonstra compromisso com a sociedade maranhense. “Pude vivenciar nesses dias em Brasília a busca incessante do deputado Waldir Maranhão por melhorias para, não só o nosso município, mas para todo o estado. Volto satisfeito com o trabalho que fizemos e esperançoso em bons resultados,” disse o prefeito de São João Batista que garantiu a construção da barragem que liga a barreira ‘Maria da Luz’ a estrada do povoado Raposa.
Do Blog Folha de São João Batista


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

OS DIQUES DA BAIXADA: ATÉ QUANDO?

Por Luiz Figueiredo


A Baixada Ocidental Maranhense é uma das regiões mais próximas da capital e uma das mais belas do Estado, constituída por 21 municípios, com potencial hídrico extraordinário, onde reside uma a biodiversidade muito diversificada, comparável somente ao Pantanal Mato-grossense. A sua importância econômica sempre foi destacada ao longo dos séculos XlX e XX prosseguindo pelo século atual, sempre foi considerada o celeiro da capital São Luís para onde eram encaminhados e comercializados os principais produtos da região, tais como as carnes bovinas, suínas e caprinas, caças, aves, frutas e cereais, tudo de primeira qualidade, transportados em barcos à velas e pequenas lanchas, através dos Portos de Alcântara, São Bento, Raposa, Cajapió, Bacurituba, Gabarras, Guimarães, Cururupu e outros.
A Baixada Maranhense sofreu um terrível processo de degradação agravado pelo descaso de sucessivos governos estaduais e municipais que não deram a real importância para esse quadro de abandono e sofrimento do nosso povo. A situação tem se agravado a cada ano com a perda incalculável do volume de água doce drenada para o mar, pelo aumento do número de canais e igarapés cada vez mais profundos, fazendo com que rapidamente os campos verdejantes, transformem-se em áreas secas e improdutivas. Em 1986 quando ocupava a presidência da República o maranhense José Sarney, lideranças da Baixada juntamente com deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores, por mais de uma vez, reivindicaram do presidente uma solução para a contenção das águas dos campos naturais, fonte de riqueza, renda e alimentação para aquela população carente.
Conhecedor da nossa realidade, pinheirense que é, e sensível aos apelos das lideranças, determinou que fosse feito um estudo seguido de projeto executivo, encargo que ficou sobre a responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca – DENOCS. Projetos prontos e aprovados logo foi dada ordem de serviço, tendo início pela construção da Barragem de Pericumã, obra majestosa e importante, cuja inauguração ocorreu com muita festa, e com a presença do Presidente José Sarney, prefeitos da região, deputados e muita participação popular. Lamentavelmente ficou por aí, e aquela importante realização que tantos benefícios poderia estar trazendo até hoje foi abandonada pelo poder público, deteriorando-se pela ação do tempo sem qualquer manutenção.
De lá até hoje foram-se quase trinta anos, e a situação da Baixada se agravando a cada período de estiagem, desertificando os campos, diminuindo o pescado e prejudicando os criadores e pescadores e porque não dizer todo o povo da região. Passaram-se todos esses anos e nenhuma voz mais se ouviu em defesa das barragens da Baixada. Eu que acompanhei toda essa luta desde Brasília até a inauguração no município de Pinheiro, e com conhecimento de causa, pois fui prefeito de São João Batista e enfrentei esse grave problema construindo pequenas barragens de contenção para barrar a água salgada e não deixar drenar a água dos campos junto com uma incalculável quantidade de peixes que descem para o mar, tudo com muita dificuldade pois essas barragens eram feitas pelo braço do bravo trabalhador, o homem forte da nossa região.
Diante do exposto, resolvi em 2005 tomar a iniciativa de levar técnicos do governo para verificar ‘in loco’, a extensão da crise. Visitamos as localidades Carnaubal, Beira da Baixa e Coroatá todas no município de São João Batista. Ficamos estarrecidos com aquelas cenas que presenciamos; total falta d’agua, região árida, sem vegetação, animais magros caminhando sem destino entre o junco e o capim secos, homens e mulheres carregando latas d’agua na cabeça e em lombo de animais. Documentamos com fotografias e retornamos para São Luís, onde dias depois realizamos a primeira reunião, eu, Reginaldo Telles, Léo Costa, Manoel Bordalo e técnicos da Secretaria de Agricultura. Foi primeiro passo para uma série de outras providências; envolvemos no debate os Secretários da Agricultura, Indústria e Comércio, Projetos Especiais e conseguimos o apoio de Neiva Moreira, intransigente defensor da nossa ideia. Com a formação desse grupo destacamos o empenho e o interesse de Luiz Raimundo Azevedo e Júlio Noronha e assim foi possível convencer o governador sobre a importância do projeto.
Com a mudança de governo o projeto foi mais uma vez reformulado e ampliado com a inclusão de mais municípios, passando por novas avaliações sobre impactos ambientais, e outras, enfim uma série de medidas a meu ver desnecessárias pois só contribuíram para protelar a execução do que será um dos maiores empreendimentos de contenção de água doce e preservação do meio ambiente e de uma biodiversidade só comparável ao pantanal de Mato Grosso e Guaquil no Equador, região com as mesmas características da Baixada, extensão muito aproximada, e paradoxalmente uma das mais desenvolvidas daquele país.
A Companhia de Desenvolvimento do Vale do Parnaíba -CODEVASP está coordenando e acompanhando o andamento do projeto, já totalmente concluído e em fase de licitação, dependendo apenas de uma decisão de governo para início dos trabalhos, mas pelo que observamos não será este ano que o governo do Estado dará sinal verde, ficando a Baixada mais uma vez a mercê da sensibilidade de seus governantes. Finalizando afirmo a recuperação da Baixada é prioridade, a água torna-se cada vez mais escassa no planeta e não podemos permitir que esse magnífico potencial hídrico da Baixada continue se perdendo a cada ano.
Luiz Figueiredo, empresário e diretor-presidente da Rádio Beira Campo e da Fundação Chiquitinho Figueiredo e ex-prefeito de São João Batista


segunda-feira, 27 de julho de 2015

O Fórum em Defesa da Baixada faz visita técnica aos arranjos produtivos de Anajatuba

A comitiva do Fórum da Baixada em Anajatuba
No último sábado, O Fórum em defesa da Baixada Maranhense esteve em Anajatuba para conhecer os vários arranjos produtivos ali implantados. A comitiva do Fórum foi recepcionada no canal do Troitá pelo Drº Eduardo Castelo Branco membro do Fórum e Zootecnista.

O canal foi uma obra idealizada e projetada por Eduardo, que com apoio do saudoso ex-deputado João Evangelista, foi construída pelo então governador José Reinaldo Tavares, com um custo total de 400 mil reais. Essa obra é de valor inestimável para o povo de Anajatuba, pois liga a sede do município a barragem do Troitá no povoado do Teso, que fica a 200 metros do Rio Mearim, beneficiando centenas de pescadores que antes do canal, aproximadamente no mês de junho arrastavam, com uma corda entrelaçada ao corpo, as canoas na lama carregadas de isopores de peixes, ou no verão, no pau de carga de dois em dois pescadores, percorrendo uma distância de  6,6 km de três a quatro horas do povoado do Teso a sede da cidade, além de acabar de uma vez a mortandade de animais que no verão morriam de sede.

A travessia do canal foi feita a canoas motorizada. Ao longo do extenso canal pode se observar a fartura de água, a satisfação dos pescadores, a criação de animais e principalmente a fartura de peixe que beneficiam toda a população. Do outro lado, no povoado do Teso do Bom Prazer a comitiva pode ter contato com produtores de mel. O senhor José Antonio de Jesus, mais conhecido como “Curica” que produz mel com algumas famílias de sua comunidade e exporta para o Piauí, afirmou que a Baixada Maranhense tem um potencial incrível para produção de mel basta buscar o conhecimento, ter o apoio e a união das pessoas para fazer, pois o mercado esta a procura do mel da baixada que é puro e cristalino.    

No povoado de Pacas

Em seguida os membros do Fórum foram conhecer outro projeto de retenção de água e fruticultura, elaborado pelo Dr.  Eduardo Castelo Branco. Foi no povoado de Pacas, uma comunidade de cerca de 60 famílias que com a união puderam implantar o projeto que lhes garante o sustento e renda com a produção de bananas e peixes nativos. Um projeto espetacular e de fácil implantação e custo barato (208 mil) que tirou toda uma comunidade da extrema pobreza.  São 5 tanques de 400m comprimento, 12m de largura e 2m de profundidade, onde segundo o Zootecnista Eduardo Castelo Branco os peixes se reproduzem e permanecem por conta da profundidade maior que a dos campos no inverno e no verão como nunca secam é o refugio dos peixes e riqueza do lugar.

Além de tudo o projeto conta com extensa plantação de espécies de bananas doadas e desenvolvidas pela Embrapa, são produzidas 4500 bananas por mês que geram renda para aquela população, 15 toneladas de peixes nativos produzidos por ano sem ônus para comunidade. Para conclusão do projeto, além das bananas, a Embrapa já doou 1000 pés de açaí a serem plantados nos alagados do local, será plantado também o maracujá nas telas de proteção, vão construir ainda um galpão para artesanato da fibra da bananeira e um minhocal para criação dos peixes, pois a minhoca contem 65% de proteína acima de qualquer ração no mercado feita da soja ou do milho.

No final desta visita a Dona Maria presidente da Associação de Pacas falou da importância desse projeto para comunidade. Eduardo ressaltou o potencial do Maranhão para criação de peixes, a temperatura ideal da água para criação das Tilápias e varias outras intervenções técnicas e grandiosas. Segundo ele o McDonal precisa de 100 toneladas de tilápias e não estão achando no mercado e o Maranhão tem as condições e temperaturas ideais para criação desse peixe, só precisa unir forças.

O presidente do Fórum em defesa da Baixada, Flavio Braga, destacou, como já consta na cartilha do Fórum, que o principal problema da Baixada é a retenção de água e projetos como esses do Troitá e Pacas podem ser a redenção do povo sofrido da região da Baixada. “O  Fórum em Defesa da Baixada se encheu de esperança com os projetos que viu e podemos perceber que as soluções para nossa região são simples e de fácil resolução, basta empenho e união de todos”, destacou o Presidente Flávio.


Após a visita a comitiva do Fórum foi recepcionada para um almoço na residência do nosso anfitrião Eduardo Castelo Branco e sua esposa Dona Daniele. Lá, além dos agradecimentos, o Presidente do Fórum, ensejou ainda que “ideias e projetos como estes de Anajatuba sejam aproveitados como exemplo pelo poder executivo municipal e estadual e sejam multiplicados e levados a outros municípios para que o nosso povo tenha riqueza durante o ano interiro e tenha orgulho de sua terra permanecendo na cidade onde nasceu”.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Fórum da Baixada: eleição e condecorações

Por Flávio Braga

O Fórum em Defesa da Baixada Maranhense foi criado para preencher uma lacuna existente entre as várias esferas do Poder Público e a sociedade civil organizada. Como parceiros em uma grande batalha, o nosso propósito é dialogar com as autoridades constituídas em busca de ações que propiciem a superação do quadro de extrema pobreza da maioria da população da Baixada. Assim, ao invés de confronto com a classe política, queremos a união da sociedade civil e do Poder Público em prol de benefícios para a nossa microrregião.

Membros do Fórum prestando homenagem ao reitor Natalino Salgado e ao ex-deputado Jota Pinto
Nessa perspectiva, o Fórum da Baixada elegeu a sua primeira diretoria executiva e o seu conselho fiscal para um mandato de dois anos, em assembleia geral promovida no dia 4 de julho. O encontro foi realizado na AABB, em São Luís, e teve a participação de 60 representantes dos diversos municípios da microrregião.

Na oportunidade, o nosso nome foi eleito, por aclamação, para presidir a entidade.  Os membros do Fórum escolheram Felipe Ângelo Botelho Silva, como primeiro vice-presidente e João Batista Azevedo, como segundo vice-presidente. Para o cargo de primeiro secretário foi eleito David Cutrim e para segunda secretária Gilsana Penha.  Glauber Fontenele foi escolhido para ser o primeiro tesoureiro e João Carlos Costa Leite para ocupar a segunda tesouraria. João Batista Martins, natural de Bequimão e superintendente do Sebrae-MA, foi laureado com o cargo de presidente de honra da organização baixadeira.

O professor Natalino Salgado, natural de Cururupu, se tornou o mais novo membro ilustre do Fórum da Baixada. No decorrer do evento, o reitor da Universidade Federal do Maranhão assinou a ficha de adesão e recebeu uma placa de menção honrosa por conta dos relevantes serviços prestados em prol da educação superior na Baixada. Natalino Salgado foi o responsável por implantar o Campus da UFMA em Pinheiro, que oferta graduação em Educação Física, Engenharia da Pesca, Enfermagem e Medicina, feito que contribuirá decisivamente para o engrandecimento da nossa região.
Quatro prefeitos estavam presentes na solenidade, entre eles Filuca Mendes (Pinheiro), que fez uma entusiasmada saudação e destacou o proficiente trabalho de Natalino Salgado na Baixada. Os outros prefeitos que compareceram ao evento foram Chico Gomes (Viana), Beto Pixuta (Matinha) e Zé Martins (Bequimão), que fizeram questão de participar da assembleia geral e da outorga das comendas aos homenageados.
O ex-deputado estadual Jota Pinto foi condecorado em razão da sua combativa atuação em prol dos interesses da Baixada, sobretudo por ter sido o fundador e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Baixada Maranhense e da sua luta incansável pela construção dos diques da Baixada.


Ao final dos trabalhos, o Fórum da Baixada fez a composição das câmaras temáticas que serão responsáveis pelo desenvolvimento e consecução das ações da entidade: saúde; educação, ciência, tecnologia e inovação; agropecuária e abastecimento; pesca e aquicultura; segurança alimentar e nutricional; cultura, esporte e lazer; desenvolvimento urbano e rural; turismo e meio ambiente e segurança pública.    

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Governador Flávio Dino autoriza licitação para construção da ponte que ligará Central a Bequimão

O projeto para a construção da ponte que liga os municípios de Central do Maranhão e Bequimão ficou pronto e foi apresentado na manhã desta segunda-feira (06) ao governador Flávio Dino. Com a extensão de 580 metros, a ponte vai interligar 10 municípios da Baixada Maranhense e encurtar em 125km o deslocamento dos moradores da região. Após conhecer o projeto técnico, o governador autorizou a licitação para a construção da ponte.

A estimativa para a execução da obra é de, aproximadamente, R$ 59 milhões, para a qual o governador autorizou a abertura da licitação. A primeira fase, que consistiu na elaboração do projeto técnico, constatou os detalhes técnicos para que a obra esperada por décadas na região pudesse começar a se concretizar.

A ponte passará sobre o rio Pericumã, que possui 25m de profundidade de solo mole e requer maior resistência para as armações de concreto. Os técnicos da empresa responsável pela elaboração do projeto detalharam ao governador e aos secretários Clayton Noleto (Infraestrutura) e Marcelo Tavares (Casa Civil) todos os passos que se seguirão para que a ponte vire realidade.

Com ela, dez municípios terão maior facilidade no deslocamento regional e também facilitará o escoamento da produção dessas cidades para outras regiões. Com a nova ponte que será construída pelo Governo do Estado, os municípios de Bequimão; Central do Maranhão; Mirinzal; Guimarães; Cedral; Cururupu; Porto Rico; Serrano do Maranhão; Bacuri e Apicum-Açu terão mais facilidade no acesso à capital. Isto porque a ponte também reduzirá em 32 km a distância para chegar a MA-106, que dá acesso ao Cujupe. 

A exemplo de outras, esta é também uma das muitas reivindicações sustentadas pelo Fórum da Baixada Maranhense.

(Com informações do Blog do Gilberto Lima)


domingo, 5 de julho de 2015

ELEITA A DIRETORIA DO FÓRUM EM DEFESA DA BAIXADA MARANHENSE

Baixadeiros se reuniram ontem, 04 de julho, para escolher a primeira diretoria da Sociedade em Defesa da Baixada Maranhão. O encontro foi realizado na AABB, em São Luis, e teve a participação de representante de diversos municípios da nossa região e escolheram a diretoria do Fórum em Defesa da Baixada. Após uma calorosa homenagem ao ex-deputado Jota Pinto (PEN), e para o atual reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, os forenses elegeram o advogado e baixadeiro Flávio Braga como presidente da organização.
Entrega de comendas
Por unanimidade, os membros elegeram João Batista Martins, como presidente de honra, e escolheram Felipe Angelo Botelho Silva e João Batista Duarte Azevedo, como primeiro e segundo presidente, respectivamente. Para os cargos de secretários, foram eleitos David Dérik Aguiar Cutrim e Gilsana Penha e Silva, tendo como tesoureiros Glauber Fontenele de Macedo e João Carlos da Silva Costa Leite. Para o Conselho Fiscal, Valmir Ferreira Abreu, Aureliano de Oliveira Silva e Jose Maria de Andrade Braga foram escolhidos como membros efetivos e Lucenilton de Jesus Barros Martins, Jorge Luis Silva Soeiro e Ana Creusa Martins dos Santos como suplentes destes.
Diretoria eleita do Fórum
Já a Assessoria de Relações Institucionais ficará a cargo de Expedito Moraes, Cesar Soares, Nelio Junior e Webster Cutrim. Conceição Lopes e Leonardo Cardoso assumirão  a Assessoria Especial do Presidente.  No encontro foram escolhidos também os nomes para as câmaras temáticas. Saúde: Manoel Braga, Ana Beatriz, Estela, Natalino e Dr. Cutrim. Educação, Tenologia e Inovação: Raimundo Penha, David Cutrim, Batista Azevedo, Antonio Padilha, Gilsana Penha, Glauber, Amarildo Silveira, Domingos, Ana Creusa e Zilda. Agropecuária e Abastecimento: Eduardo Castelo Branco, Collins, Tânia, César Soares, Gusmão, Toto Martins, Alexandre e Chico Gomes.
Pesca e Aqüicultura: Edinho do Pan, Eduardo Castelo Branco, Francisco de Penalva, César Soares, Betinho, Henrique Travassos, Jota Pinto, Toto Martins, Alexandre e Chico Gomes. Segurança Alimentar e Nutricional:Felipe Ângelo, Nonato Moraes e Tanea AGED. Cultura, Esporte e Lazer: Toto Martins, David Cutrim, Raimundo Penha, Nélio Jr, Joao Carlos (Jamba), Lucenilton (Popito), Zé Raimundo, Marlilde, Sérvulo, Val Lisboa, Ferreira e Antonio Padilha.
Desenvolvimento Urbano e Rural:Antônio Lobato, Valente, Luiz Éverton, Nonato Moraes, Felipe Ângelo, Raimundinho, Glauber, Alexandre Abreu, Diniz, Edinho do Pan, Jorginho, Ronald, Amarildo, Filuca e Leonardo. Turismo e Meio Ambiente: Ronald, Nonato Moraes, Val Lisboa, Edinho do Pan, Joao Carlos(Jamba), Jorge Soeiro, Gilsana Penha, Marlilde, Raimundinho, Leonardo Cardoso, Felipe Ângelo, Nonato Moraes, Antonio Padilha e Alberto.
Segurança Pública: Valmir Abreu, Toto Martins, Regina de Cedral, João Silveira, Coronel Ramos. Comissão de Mobilização:Conceição Lopes, Leonardo Cardoso, Glauber, Felipe Ângelo e Valmir Abreu. Comissão de Comunicação:Luís Antônio, Batista, Glauber, Joao Carlos (Jamba), Felipe Ângelo, Conceição e Jaílson Mendes.
Do blog Folha de SJB