quinta-feira, 26 de junho de 2014

A copa eleitoral maranhense (Parte II)

Do Blog do Robert Lobato

Outra seleção que disputará a copa eleitoral do Maranhão em outubro é a psolista.
O time, que participa pela segunda vez da competição e que em 201o ficou entre os lanternas da copa, é comandado pelo advogado Luis Antônio Pedrosa jogando na posição de governador.
O seleção psolista é ligeiramente retranqueira, costuma esperar os adversários abrirem a guarda para partir pro ataque.
Polêmico, o capitão Pedrosa costuma se meter em encrencas o que, vez e outra, o coloca pendurado com vários cartões amarelos. Sua habilidade é pelo setor esquerdo do campo, mas joga praticamente isolado sem grandes craques armadores para ajudar na hora das finalizações.
Nesta copa, a seleção psolista vai contar com o veterano atacante Haroldo Sabóia jogando na posição de senador.
Sabóia passou uma boa temporada jogando na Europa, mais precisamente na Bélgica, onde teve uma atuação um tanto discreta.
No Brasil, atuou na Câmara do Deputados e na Câmara Municipal de São Luis, mas disputou várias competições majoritárias ao longo da carreira.
Analistas asseguram que Haroldo Sabóia poderá ter um bom desempenho jogando pelo Senado Federal depois que o poderoso João Castelo, veterano da seleção tucana, foi desclassificado na repescagem pelo socialista Roberto Rocha.
A seleção do Socialismo e Liberdade tenta ainda contar com os colegas do PSTU para entrarem em campo juntos com um único time, mas parece que os colegas trotskistas comandados pelo marrento Marcos Silva estaria mais interessado em fazer o papel de “laranja mecânica” da seleção comunista.
Enfim, é com Luis Antônio Pedrosa e Haroldo Sabóia que a seleção psolista tentará fazer uma boa participação na competição e, quiçá, ser a grande zebra da copa eleitoral do Maranhão/2014.
É aguardar e esperar o desempenho dos psolistas nesta copa.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A copa eleitoral do Maranhão (Parte I)

Do Blog do Robert Lobato

A copa eleitoral do Maranhão já começou. A seleção comunista comandada pelo capitão Flávio Dino é a grande favorita da competição. Conta com alguns craques jovens e outros mais experientes. Vejamos.
Entre os jovens destacam-se o volante Roberto Rocha, que iniciou a carreira no Sarney Futebol Clube, onde teve bom desempenho como deputado estadual, chegando a jogar como deputado federal em Brasília, mas não demorou muito para cair fora do seu time de origem.
Bom armador e afeto à jogadas arriscados, Roberto Rocha é candidato a ganhar a chuteira de ouro para o Senado Federal, isso se não for surpreendido por uma jogada de contra-ataque dos adversários ou mesmo, num momento de desatenção, marcar um gol contra.
Outro bom jovem jogador da seleção comunista é o atacante Weverton Rocha.
Habilidoso, inteligente e astuto, o camisa 12 da seleção de Flávio Dino costuma jogar articulado como o comando nacional do seu time o “Rosa Vermelha”, cujo presidente é um conhecido da velha guarda da política brasileira, o brizolista Carlos Lupi.
Weverton Rocha luta para levantar a taça de reeleição para uma vaga na Câmara Federal, em Brasília. Tem boas chances se não for abatido por “fogo amigo”.
Entre os mais experientes da seleção comunista, o destaque é para o meio-campista José Reinaldo Tavares, uma lenda da política maranhense.
Jogou praticamente toda a sua vida no Sarney Futebol Clube, só deixando o clube já no final da carreira em 2005.
Frio, calculista e marrento, Zé Reinaldo, como é chamado pelos amigos de jogo, é o grande armador dos esquemas táticos da seleção dinista, mas também tem bom desempenho quando atua na defesa.
Foi dele, por exemplo, a tirada do PDT da vice de Flávio Dino para colocar o PSDB, já que para o craque de larga experiência os tucanos podem ser mais úteis na hora do jogo eletrônico no rádio e na tevê.
Zé Reinaldo é mais um candidato a jogar em Brasília na posição de deputado federal, mas anda reclamando pelos quatro cantos do campo porque ainda não foi apresentado às bases eleitorais prometidas quando da formação da seleção.
Mas a grande estrela da seleção comunista é sem dúvida o atacante e capitão do time Flávio Dino, candidato a governador pelo PCdoB.
O comunista iniciou sua carreira nas categorias de bases de times de esquerdas, inclusive do PT.
Ainda na juventude deixou a política para se dedicar à magistratura onde permaneceu até ser convocado para ser o deputado federal do então governador José Reinaldo Tavares nas eleições de 2006.
Eleito com expressiva votação mesmo sem ter pisado em algumas das bases onde foi bem votado, tudo às custas do Palácio dos Leões, Flávio Dino disputou a eleição de prefeito de São Luís em 2008 e em 2010 abriu mão de reeleição certa de deputado federal e candidatou-se a governador quando por pouco não chegou ao segundo tempo da partida e, dessa forma, comprometer a vitória do time governista.
Nesta copa eleitoral maranhense, Flávio Dino lidera uma seleção eclética formada por jogadores de vários clube que vão da esquerda à direita, passando pela extrema direita representada, por exemplo, pelo carcomido jogador do PROS, Zé Vieira.
Enfim, a seleção comunista é a grande favorita da copa eleitoral maranhense, mas não será nenhuma zebra se for derrotada pela forte seleção lobo-petista que já anda ameaçando o favoritismo dos dinistas, isso sem falar nas seleção psolista que promete surpreender na grande competição que será realizada em outubro na arena do Maranhão.
No próximo post, a análise da seleção da lobopetista e da seleção psolista.
Vale aguardar.





quinta-feira, 5 de junho de 2014

Atenção: Tem criança fora da escola...

Apesar do esforço do governo federal em sucessivas campanhas pela universalização da educação no país, isto em outras palavras significa “Toda criança na escola”, o resultado na prática não vem atingindo as metas estabelecidas. As razões são muitas. Vão desde a falta de escolas, a falta de professores, a dificuldade de acesso à escola ainda em algumas regiões do país, ocasionada pela falta de transporte escolar, a ainda pouca valorização dos profissionais da educação, mesmo apesar do incremento do Fundo de Valorização (FUNDEB) que fora criado especificamente para financiar a valorização dos docentes (60%) e a manutenção do educação básica ( 40%).

É certo afirmar que muito já se avançou na educação dos municípios brasileiros, sobretudo os mais carentes. A rede física melhorou, o acesso ao magistério teve nos momentos iniciais a inserção de professores por meio de concursos públicos, ainda que neste instante muitos aproveitadores tenham se valido de “artimanhas” para se tornarem professores, alguns inclusive com o beneplácito de agentes políticos, além de outras melhorias.

Com a exigência da formação específica em licenciaturas, muitos municípios melhoraram o nível de seus professores, ainda que algumas gestões teimem nos contratos temporários de leigos, com a negação de direitos trabalhistas, direitos estes também assegurados pelo Fundeb da mesma forma que aos efetivados do magistério público.

Ainda assim o Brasil registra um número ainda grande de crianças fora da escola. Esta estatística aumenta nos estados do Norte e Nordeste. No Maranhão não é diferente, como assegura o site: http://foradaescolanaopode.org.br/mapa-da-exclusao-escolar-no-brasil.

Não alheio a estas estatísticas o município de São João Batista apresenta um considerável número de crianças, na faixa etária de 4 a 17 anos, fora da escola, mais precisamente 370 alunos, cerca de 6,4%. Da população escolarizável, isto é, aquela que deve ou devia estar matriculada, o site registra um número de 5.744 alunos. Destes, 93,6% estariam matriculados o que resulta em 5.374 alunos.

Mesmo estando dentro da média nacional, urge que medidas sejam tomadas para reverter este quadro. Outra preocupação por demais pertinente reside na questão “qualidade do ensino”, e “permanência na escola”. Nestes aspectos, mais uma vez a responsabilidade é em via dupla, ou seja, do poder público e dos docentes, cabendo aos entes constituídos e de classe (neste caso aos Sindicatos e Associações ou Núcleos de Professores) concentrarem políticas efetivas de qualidade na aprendizagem e permanência do aluno na escola.

A análise é pertinente e requer esforço e responsabilidade de todos!

Mais detalhes, veja tabela abaixo:


Perfis das crianças fora da escola (4 a 17 anos)
Sexo
Masculino: 49.9%
Feminino: 50.1%
Cor / raça
Brancos: 22.7%
Negros: 77.3%
Localização
Rural: 82.1%
Urbana: 17.9%
Nível de instrução dos responsáveis
Sem instrução e fundamental incompleto: 57.5%
Fundamental completo e médio incompleto: 23.7%
Médio completo ou superior: 18.8%
Renda média domiciliar
Até 1/2 salário mínimo: 96.7%
De 1/2 a 1 salário mínimo: 3.0%
Mais de 1 salário mínimo: 0.0%

                                                      Fonte: http://foradaescolanaopode.org.br/exclusao-escolar-por-municipio/MA/2111003-S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_Batista




domingo, 1 de junho de 2014

Sarney recebe exemplar do livro “Dicionário do Baixadês”

Com informação do Blog do Robert Lobato

Flávio Braga fala do livro a José Sarney
O escritor Flávio Braga esteve na manhã deste sábado, 31, na Redação do Jornal O Estado do Maranhão, para entregar ao senador José Sarney um exemplar da sua última obra “Dicionário do Baixadês: coletânea de termos, expressões e provérbios populares da Baixada Maranhense”.
O encontro com o imortal da Academia Brasileira de Letras foi articulado pelo jornalista e presidente da Academia Maranhense de Letras, Benedito Buzar.
O livro “Dicionário do Baixadês” resultou de muitas pesquisas e muitas andanças do jovem escritor pelos muitos municípios da Baixada Maranhense. Um termo aqui, outro acolá resultou neste glossário de termos e expressões peculiares aos baixadeiros.
Benedito Buzar, Senador João Alberto, Flávio Braga, Senador José Sarney, Mauro Fecury e Ribamar Correa
Conhecedor e vivenciador de muitas destas expressões, Sarney que é natural da cidade de Pinheiro, elogiou a obra do professor Flávio Braga, que é filho de Peri-Mirim, e brincou: “Com esta obra você já está credenciado a ser meu colega na Academia Brasileira de Letras”.

O livro é recomendado a todos que apreciam a linguística popular e que adoram viajar nas palavras. Recheado de imagens, bem colhidas pela lente do fotografo Herbeth Figueiredo, a obra que traz ainda crônicas e poemas que enlevam o território baixadeiro tem sido bem acolhida pela crítica intelectual.