Sabe-se
que nos municípios, sobretudo os do Maranhão, a única boa receita é a da
Educação, através do FUNDEB. Os próprios prefeitos costumam dizer que ali é que
tem dinheiro. Não é de se admirar que também é aqui, na educação, que se tem os
melhores salários pagos aos servidores municipais, contudo há de se conter
certas farras, pois como diriam os mais velhos, não se pode atirar com pólvora
alheia.
É
preciso investir na qualidade dos nossos docentes e, não deve ser estranho nem
desconfortável para alguns que a única forma legal e justa de admitir bons
servidores no contingente educacional é através de sérios concursos públicos.
Para o campo pedagógico devem migrar os vocacionados, aqueles que sonham com
uma sociedade mais justa, igualitária, e bem educada. Aqueles que acreditam, e
não se cansam de acreditar, que só a educação muda a vida. Devem ser banidos
desta área os aproveitadores, os paraquedistas, aqueles que, perdidos, um dia
aportaram na docência.
Uma
administração que vise a qualidade na educação deve ter um quadro de servidores
comprometidos, engajados, estimulados e fortalecidos no comprometimento de
políticas da qualidade educacional. Seja o de aparente menor importância ao
mais alto graduado do processo escolar. A efetividade em todos os níveis da
hierarquia pedagógica já é um bom começo. Um bom exemplo seria a definição de
supervisores escolares plenamente habilitados e corretamente seletivados para a
função, que, diga-se de passagem, transcende à vaidade de suposta supremacia
docente ou de valorização política de quem quer que seja.
Já
fora um tempo em que, sem a menor cerimônia se dava uma de professor. Em que se
atendia às desmedidas e descabidas indicações políticas. Em que pese o respeito
à classe, a educação deve ser objeto de política de um ente federado (país,
estado, ou município), e não de quem ocasionalmente esteja no poder. Não se
deve estabelecer a uma geração o sacrifício da ignorância e da incompetência.
São
João Batista tem bons professores, graduados que foram sob os auspícios de um
novo tempo da política educacional e/ou de uma determinação pessoal. Não deve,
pois, sucumbir à história de indicadores perversos, que só nodoam a história de
um povo que sempre foi e, assim deve ser, inteligente.
Esta
deve ser a política do presente para que se tenha a garantia de um futuro bom
para todos. A realização de concurso público, a adoção de políticas de gestão
fiscal, democrática e compartilhada e o maciço investimento na habilitação e
qualificação dos atuais e novos professores deve ser o mote desta e das futuras
administrações.
É
este o meu pensar em nome dos verdadeiros mestres!
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