quinta-feira, 28 de abril de 2011

PELO MENOS UMA AÇÃO PARA QUEM TEM ÂNSIA!

Dr. Amarildo
A ideia do jejum em tempo de páscoa, ao que parece tem sido levada à risca pelos representantes do poder, principalmente quando se trata de fazer valer uma tradição que há muito se ver por estas bandas: a do fornecimento de cestas básicas no período pascal.

Mas afinal de contas o que é o jejum?
Jejum é disciplina. É uma forma de domínio próprio, de autocontrole, de temperança. Jejuar é vacinar-se ou medicar-se contra a gula. É domar espiritualmente os nossos apetites pecaminosos e caminhar na direção do contentamento e da generosidade. Embora seja óbvia a identificação do jejum com a abstinência de comida, não é óbvia a realidade de que jejuar não tem a ver apenas com os nossos hábitos alimentares. Afinal, assim como a gula diz respeito à vida como um todo, também o jejum.
Teologicamente falando, a gula é aquela insatisfação crônica que nos faz querer sempre mais. Não importa do que se trate: comida, dinheiro, sexo, poder, sucesso, admiração, prazer, conhecimento, autonomia, notoriedade… O guloso é aquela pessoa insaciável, que não consegue dizer “não” a concupiscência dos olhos, e que por este motivo é refém do próprio desejo desenfreado.
O jejum, então, é um recurso espiritual através do qual lutamos contra a gula, mortificamos a nossa carne e dominamos o nosso desejo. Jejuar é pregar na cruz de Jesus os nossos apetites doentios oferecendo nossas vidas a Deus como oferta agradável. Jejuamos para nos esvaziarmos de nós mesmos e nos enchermos de Deus.
Mas se por um lado busca-se a abstinência de nossos desejos, por outro lado, devemos ser generoso para com os mais desprovidos. E é bem aqui que deveriam entrar os representantes do poder. Espera(va)-se que nestes tempos de empobrecimento da maioria do povo, fossem dadas cestas básicas, e pescado, porque afinal de contas o jejum para esta gente já é quase que diário e permanente.
Ainda assim, se as generosidades não são feitas pelos detentores do poder, sempre haverá alguém que proverá a fome dos famintos e saciará a sede dos que almejam beber. Aqui em São João Batista tem  Amarildo Pinheiro.
Já por anos consecutivos, Amarildo Pinheiro faz a distribuição de cestas básicas e pescados pela Semana Santa. Neste ano não foi diferente. Exatas (02) duas toneladas de peixe foram distribuídas à população carente de São João Batista.
Este feito que já se repete há alguns anos vem sendo de grande reconhecimento por boa parte da população. É um ato extremamente louvável, digno do reconhecimento público de todos os joaninos.
Esperamos que a generosidade de homens assim, seja duradoura e para sempre e que, neste caso, seja também recíproca!

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