segunda-feira, 30 de maio de 2016

Prefeito Amarildo é afastado

Em decisão do juiz da Comarca de São Bento, que atualmente responde pela Comarca de São João Batista, o Prefeito Amarildo Pinheiro (PP), foi afastado de suas funções de gestor municipal. A notícia caiu como uma bomba na população joanina, menos para alguns poucos que pareciam já saber antecipadamente da notícia, pois já comemoravam tal decisão.
O prefeito que não se encontra na cidade, ainda não foi notificado pela justiça, muito menos o Presidente da Câmara, que neste caso dará posse ao vice-prefeito, Júnior de Fabrício.

O que chamou a atenção de muitos funcionários das diversas secretarias foi a chegada de pessoas ligadas ao vice-prefeito nessas secretarias ordenando que "ninguém mexessem em nada", "que não retirassem papéis", e que o município teria mudanças, sem que nem os funcionários soubessem o que estava se passando.

Mais detalhes ao longo do dia a cerca do processo que culminou com o afastamento do Prefeito Amarildo Pinheiro. 

sábado, 28 de maio de 2016

Aonde vamos parar?

Vivemos os dias como se tivéssemos assistindo a uma extensa novela. Dessas que vira sucesso nacional, que prende a atenção de toda uma população de expectadores, e que no seu enredo não fica nenhuma dica do que vai acontecer na semana seguinte. O que se percebe apenas é que a trama vai ficando cada dia mais cativante para alguns e enojada para outros, mas mesmo assim, cativante. Neste novelão tem um diferencial: os bons-moços aos poucos vão se mostrando verdadeiros bandidos. Temos assistido, sem querer, dia após dia o cinismo escancarado na face de nossos políticos. Cai um após outro. E da forma mais desavergonhada possível, pilhados na mentira, nas artimanhas, nas tramoias, às escondidas, ou quase. Pois apesar de suas espertezas, nesse mundo há sempre uns mais espertos do que certos engravatados que se acham acima das leis. Daí que tem sempre um corrupto armando pra cima de uma autoridade. O exemplo estamos vendo aí: gravações que comprometem alguns políticos de polidos sapatos. O pior é que incrédulo, boquiaberto, e completamente abestalhado, o povo assiste a tudo e a todos sem saber como estancar essa sangria da falta de ética e moral. As denúncias aos nossos protagonistas surgem como navalhas, ou como metralhadora ponto 100, conforme falou José, a cortarem a carne dos que cumpliciaram com o nosso jeito amigável de fazer política. Diante de tamanha incerteza, de como vai terminar esse novelão, e de como serão os próximos capítulos, só nos cabe uma pergunta: aonde vamos parar?


A vez de Sarney

Enfim o ex-Presidente José Sarney também caiu no tão atual, e tão antiético também, modo de ter um político sob a mira das delações premiadas. O que tem se visto é digno dos canalhas, valer-se da amizade, da consideração, e gravar uma conversa com outrem. Pois foi assim que Sarney também teve sua conversa com o ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado gravada por este.  Na gravação, o ex-presidente afirma que a delação do executivo Marcelo Odebrecht é “metralhadora ponto 100”, numa analogia ao potencial destrutivo das revelações do empreiteiro. Sarney, na gravação, ainda prometeu ajudar o ex-executivo, que é alvo da Operação Lava Jato, a evitar que seu caso fosse transferido para a vara do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, "sem advogado no meio". Sarney também diz que o presidente em exercício Michel Temer fez um acordo com o Congresso para poder assumir a Presidência. "Nem Michel eles queriam", disse o ex-presidente. "Depois de uma conversa do Renan  muito longa com eles, eles admitiram, diante de certas condições." O que vai acontecer a partir destes novos episódios, ninguém sabe...


Uma gestão aprovada

A população de Carutapera, município maranhense localizado no extremo do estado na fronteira com o Estado do Pará, na foz do rio Gurupi, e distante a 570 quilômetros da capital São Luís, tem na gestão do seu Prefeito Amim Quemel a marca de um bom gestor. Além da realização de muitas obras, o prefeito Amim sempre manteve em dias o pagamento dos servidores, mesmo apesar das constantes quedas nas arrecadações municipais. Na educação, todas as escolas municipais receberam climatização, uma entre muitas condições propiciadas pelo administrador municipal para garantir uma educação de qualidade e boas condições de trabalho aos docentes carutaperenses. Parabéns ao prefeito Amim.


Estranha coincidência...

Um amigo leitor da Coluna nos contou um fato no mínimo curioso. Na última sexta-feira à noite, na hora do Jornal Nacional, exatamente no instante em que era veiculada a notícia do envolvimento do ex-presidente Sarney na delação do ex-senador Sergio Machado, o sinal da TV começou a tremer e fugir a imagem, como se ali tivesse a interferência de alguém que não quisesse a divulgação na íntegra da reportagem. Ficou estranho, afirmava o amigo leitor. Pelo sim, pelo não, o certo é que pareceu uma estranha coincidência logo naquele dia, naquela hora e exatamente de quem se tratava a reportagem.


Silêncio na MPM

São Francisco de Assis já dia “que é morrendo que se vive para a vida eterna”. Em alguns casos nem se precisa morrer. No caso de Papete, fora precisa apenas cantar e ser o artista completo que foi em vida. Tornou-se eterno na história da Música Popular Maranhense, transcendendo as barreiras do planeta do Brasil. Papete é responsável pela estilização do melhor de nossas manifestações populares, o bumba-meu-boi. Sábio e inteligente, soube levar aos grandes centros da cultura a marca maior da cultura de sua terra natal. A cultura popular do Maranhão perde com a morte de Papete um dos seus maiores expoentes. Nos arraiais do céu, ao lado dos outros cantadores, Papete com certeza continuará empunhando seu maracá e sua bandeira de aço.

Uma greve por tão pouco

Em todo movimento grevista, mesmo elencadas uma série de reivindicações, a que mais pesa para o acordo e fim do movimento paredista é a pauta financeira, o índice que vai reajustar os salários da classe grevista. Tem sido assim ao longo das lutas entre patrões e empregados, entre funcionários e governos, seja municipal, estadual ou federal. Radicalizar nunca foi a melhor solução para qualquer greve. E é nesta ótica que a população de São Luis, sobretudo os pais dos alunos da rede municipal, não está recebendo vendo com bons olhos a greve dos professores da rede municipal de ensino, uma vez que o índice reivindicado pela classe de docentes é de 11,63% e o oferecido pelo prefeitura é de 10,67%. Ora, isso é quase o percentual integral que está sendo pedido. E então por que a greve? Em tempos de crise, não se pode ganhar sempre. E neste caso, os professores não parecem ter muitas perdas. É preciso entender isto.


Na Chácara...

Após duas semanas de repouso na chácara João de Cheiro, em Olinda dos Aranhas, São João Batista, no próximo domingo a coluna volta à pena do seu titular, o jornalista Jersan Araújo. Ao amigo e conterrâneo, desejamos um retorno revigorado. De nossa parte procuramos fazer o melhor. Obrigado.
Inté...




domingo, 22 de maio de 2016

Um governo para temer

Pronto. E o que era artimanha, virou realidade. O que no princípio era apenas o verbo, a palavra, uma ideia distante, foi ganhando corpo, ganhou musculatura na mídia e rumou a uma realidade fantástica nas redes sociais. Estamos falando do processo de “impeachment” que afastou a presidenta Dilma. Esse movimento que abalou as estruturas da república, naquilo que podemos chamar de “golpe camuflado” teve a injeção do capital das elites que nunca engoliram os governos petistas. É bom que se diga, que o governo petista cometeu muitos erros. Mas no conjunto da obra, tem muito mais acertos do que erros. O Brasil avançou em muitos aspectos. Programas como o Prouni, Fies, Pronatec, Luz para todos, Mais médicos, etc.. mudaram a vida de milhares de jovens brasileiros. Mas ainda assim enfrentou resistência na condução da governabilidade. E sem o apoio de uma base política sólida, começou a enfrentar problemas, muitos deles criados pelos próprios deputados, sob a égide do “pilantra-mor”, o Deputado Federal Eduardo Cunha.
Afastada a Dilma, eis que se forma o “novo” governo, ainda que provisório, do Presidente Temer. Na constituição desse novo governo, aparecem aqueles que investidos de ética e boa moral, se mostram sujos, retrógrados, denunciados e réus em processos por desvio de conduta. E assim começa o governo dito da “salvação nacional”. Na constituição do seu ministério, figuras de moral duvidosa, formam uma verdadeira colcha de retalhos com o que há de mais questionável na política nacional. Num país que fervilha cultura por todas as regiões, a extinção do Ministério da Cultura, foi o primeiro tiro no pé, de um governo que se mostra temeroso.

Os lamentos de Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (19), em entrevista a jornalistas estrangeiros, que o dia do afastamento da presidente Dilma Rousseff da Presidência da República foi "o dia da indignação" para ele, marcado também por um sentimento de derrota e frustração.  "Eu vi aquilo ruir, desmoronar. Eu não queria estar naquele ato, eu não queria estar naquela foto, porque penso que foi uma sangria, e foi quase que um estupro feito na democracia brasileira que permitiu que a presidenta Dilma deixasse a Presidência antes de terminar o seu mandato", afirmou Lula.
O ex-presidente disse que não se sentiu "confortável". "Foi um dia muito triste para mim porque não era apenas uma presidenta que estava deixando a Presidência de forma abrupta, era um projeto, um projeto de sonho, um projeto de inclusão social, um projeto que mostrou ao mundo que fica muito fácil governar um país e resolver os problemas do povo pobre quando você inclui os pobres no orçamento do país, quando você deixa de tratá-los apenas como uma estatística ou problema social", explicou. 
O ex-presidente disse que fez questão de acompanhar Dilma naquele momento por "solidariedade" e "para mostrar aos adversários que tem muita coisa para acontecer nesse país, tem muita luta e ainda falta muita conquista para o povo brasileiro".

A luta de Moacir Feitosa (I)

“Confio na responsabilidade e na sensibilidade dos meus colegas e reforço: a Prefeitura de São Luís é sensível à causa da educação e permanece aberta ao diálogo". O tom da conversa foi dada pelo secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa ao afirmar que o sindicato dos professores de São Luís recusou a proposta apresentada pela Prefeitura que garante o percentual de 10,67%, pagos de duas vezes, em junho e novembro, e ainda assim, em Assembleia realizada na quinta-feira, 19, deflagrou greve por tempo indeterminado. 

A se concretizar a greve, cerca de 80 mil alunos da rede municipal de ensino da capital ficarão sem aulas. Por outro lado, os professores acumulam perdas nos seus salários, e vivem dias de dificuldades nas escolas que não oferecem as condições favoráveis para o bom desempenho de suas funções docentes. Por sua vez, o secretário municipal de educação, Profº Moacir Feitosa, garante que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) tem se mostrado sensível à questão e se mantém aberto ao diálogo e contra qualquer forma de radicalização da categoria.

Moacir Feitosa destacou “que o percentual oferecido está dentro das garantias orçamentárias". Espera-se o entendimento das partes envolvidas.


A luta de Moacir Feitosa (II)

Com pouco mais de dois meses à frente da SEMED, o Prof. Moacir Feitosa com habilidade e competência já garantiu a volta dos ônibus escolares para o transporte de alunos da zona rural com uma frota de mais de trinta ônibus, restando apenas a recuperação das duas lanchas que fazem o transporte nas áreas de Jacamim e Tauá-mirim, a vigilância noturna das escolas. No que tange à vigilância diurna, toda a homologação para a licitação já foi concluída, bem como está encaminhada a licitação das empresas que vão recuperar todas as escolas, num prazo máximo de até novembro.

O pânico de volta...

Costuma-se ouvir que “quando a polícia quer, a polícia vai atrás e prende. E é assim mesmo. Tem que ser assim, afinal polícia é polícia. Não tem que dar trégua pra bandidagem”. Esse é o sentimento de toda a população de bem com as últimas operações deflagradas pela cúpula da segurança pública, em face dos acontecimentos de marginas que integram as facções organizadas da capital, que nas noites de quinta e sexta-feira, atearam fogo em ônibus. Desta vez, não houve vítimas como no passado. Apenas prejuízos materiais às empresas e a ameaça de paralisação de toda a frota de coletivos por parte da classe de motoristas e cobradores que se sentem inseguros, com toda razão.
A resposta do governo foi imediata, dura, objetiva. Cabe agora que a justiça faça a sua parte, que mantenha os envolvidos, executores e ordenadores dessas ações presos por longos e longos anos.

Imprudência

Funcionários do IPHAN foram impedidos de entrarem no prédio onde funciona o órgão e trabalharem normalmente, porque um grupo de manifestantes que se dizem artistas estão a protestar e manifestar seu desagrado pela “extinção do Ministério da Cultura”, promovido pelo presidente interino Michel Temer. Ora bolas! O cúmulo do absurdo chegou ao ponto de não permitirem sequer que a segurança patrimonial adentrasse ao prédio. Vejam só a que ponto chegamos...Sem querer tirar o mérito da reivindicação, o que nos parece é que está sendo feita no lugar errado.

Pegou mal...


Em tempos de subserviência ao novo governo e para mostrar apoio e apreço ao Presidente da Câmara afastado, o Deputado André Fufuca ficou em maus lençóis ao lhe ser atribuído que ao se referir ao “gangster-mor Eduardo Cunha” , o chama de “Papi”. Esta declaração fora feita pelo deputado mineiro Júlio Delgado, que num embate com o parlamentar maranhense, no conselho de ética, tentou desclassificá-lo. Ao parlamentar maranhense, é bom lembrar esta máxima “Dize-me com quem andas, eu te direi quem és...”

Texto produzido para a Coluna do Jersan, publicado na edição do Jornal Pequeno de hoje (22/05/2016).

domingo, 8 de maio de 2016

Carta para minha Dona

Dona Laura
Hoje tive coragem para escrever algo sobre você minha mãe, e mais do que isso, escrever para você. E o faço com o coração apertado, os olhos marejantes e inundados num pranto que derrama para dentro de mim. Mas também estou alegre, pois vi na tua partida, minha mãe, como era uma esposa honrada e justa para com o seu José, meu pai. Aquele 30 de agosto de 2014 nunca mais será esquecido por nenhum de nós teus filhos, familiares, amigos e demais pessoas que os conheceram. Afinal estava ali a partida de vocês. A prova do amor que ultrapassou a própria vida terrena e continuou nas dimensões celestiais. Pois estava escrito nas estrelas...

Vê-la ali naquele leito de UTI, entregue aos cuidados dos médicos, cortava-nos o coração. E já se passavam alguns dias e a sua reação era lenta. Como se a senhora quisesse esperar o desfecho da também cruciante situação de nosso pai, o nosso José, seu esposo. Logo a senhora, sempre atenta à presença de todos que estivessem em sua volta, estava ali aqueles dias num coma calmo, como se dormisse um sono merecido após um dia de muita lida, como nos velhos tempos na nossa velha casa do interior.

Naqueles dias de sucessivas dores, estavas ali separada de nosso pai, por força das circunstâncias, e ele, também naquela UTI, por certo reclamava a dor desta separação momentânea. Escondemos o quanto foi possível a dor de cada um. Mas por certo, o espírito que os unia, com certeza os mantiveram informados de tudo, sem que nós, meros mortais, soubéssemos dos desígnios de Deus.

E assim se fez o mistério da vida e da fé. E o que para nós fora dor e imensa saudade, para a vida e para os céus fora a prova de que o amor existe e ele é sublime. Nosso pai, chamado às 0ito horas da manhã, certamente não quisera partir sozinho. Teria sido assim? Ou fora avisada pelos anjos e assim também quiseste acompanhar o seu José? O que por certo aconteceu nunca saberemos, mas foi a inconteste prova de um amor que sobreviverá além desta vida, após à morte.

A dor foi muito grande, imensurável. Não me via perdendo nenhum de vocês, nem a meu pai, nem a senhora. Mas perder os dois assim no mesmo dia, era inacreditável. Mas fora assim a escolha de Deus...

Hoje minha mãe, te escrevo estas palavras para te homenagear neste dia. Para te confortar e te dizer que por aqui, as coisas vão indo como Deus quer. A dor de perde-los nunca passou e não passará, mas nos refizemos na fé em Deus e na certeza de que tudo fora feito como assim estava determinado, com uma pitada de magia e encanto. Nós, os teus filhos, mantivemos o compromisso de estarmos unidos na fé, e na esperança. E estamos levando a vida, sempre pautados nos ensinamentos que vocês nos deram: o respeito, a honradez, a gratidão e a humildade.

Sabe mãe, tenho muitas outras coisas para te contar, mas falaremos em oração. Sei também, que como sempre foste bondosa, cuidadosa, estás a cuidar do nosso pai. Não se preocupem em demasia, mas cuidem daí dos nossos destinos aqui na terra. E que a senhora e o nosso pai tenham a luz eterna.
Um grande beijo, minha mãe.
                                               Do seu filho amado,

                                                                       João Batista Azevedo


domingo, 1 de maio de 2016

A ideia que agrada a muitos

A ideia das eleições gerais para este ano, incluindo para Presidente da República, ganha corpo em meio a população que deseja um fim para essa crise, bem como em alguns setores do judiciário, da classe política, entidades de classe, etc. A propósito, até uma comissão de senadores da república, em carta à Presidenta Dilma, sugeriu tal ideia como a única possibilidade de colocar nas mãos do povo a solução da grave econômica e política por qual passa o país.
No início da semana, o assunto foi tema de conversa entre Dilma, Jaques Wagner e Lula, em almoço no Palácio da Alvorada. Segundo relatos, Jaques Wagner já está convencido de que esta seria a melhor alternativa para o PT e o governo neste momento. A avaliação é que uma nova eleição é a melhor alternativa neste momento, um contragolpe que daria discurso à militância e às bases sociais.

“A gravidade do momento porque passa a Nação brasileira só será superada com atos de grandeza e coragem de nossas lideranças e nossas instituições políticas”, diz o texto da carta, completando que a crise não se resolverá com o impeachment. “Apelamos em favor de uma saída altiva de apoio a uma saída da crise pelo voto popular”, pedem os senadores, invocando ainda que Dilma “se coloque a disposição do povo brasileiro”.

O documento foi entregue com dez assinaturas. Além de Randolfe, Telmário e Angela, manifestaram apoio escrito os senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Otto Alencar (PSD-BA), João Capiberibe (PSB-AP), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), Paulo Paim (PT-RS) e Jorge Viana (PT-AC). Cabe agora um pouco de pressão popular, para assim, resolver-se esse imbróglio.

Quero ver agora...

Líderes de cinco partidos e o Instituto Vladimir Herzog protocolaram nesta quarta-feira (27) uma representação criminal contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na Procuradoria-Geral da República (PGR) por apologia à tortura e injúria. O parlamentar do PSC homenageou o coronel Carlos Brilhante Ustra durante a votação do impeachment de Dilma no último dia 17. Ustra foi chefe do Doi-Codi de São Paulo, um dos mais sangrentos centros de tortura do regime militar. A representação, assinada pelo Psol, PDT, PCdoB, Rede, PT e pelo Instituto Vladimir Herzog, solicita ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que apure as responsabilidades do deputado em relação à sua fala, na qual ficou evidente o crime de apologia à tortura e ao torturador, na homenagem feita ao ex-coronel Brilhante Ustra.


Político: função, ingratidão!

Nos dias atuais é cada vez mais desacreditada a autoridade dos políticos no exercício de suas funções. São poucos os que desfrutam do amor, amizade e respeito de seus eleitores. Tudo isto porque reina na maioria desta relação, a ingratidão por parte dos políticos. Um caso prático desta situação, é o que ocorre atualmente com a Presidenta Dilma e o ex-Presidente Lula, que até pouco tempo eram cortejados, abraçados, paparicados por quase todos os políticos acostumados às sombras do poder. Todos ou quase todos se aproveitaram da boa imagem de estadista de ambos. Estarem em fotografia ladeados por Lula e Dilma era a garantia de voto, em seus discursos não podiam faltar uma dose de socialismo. E o que vemos hoje? A maioria destes políticos aproveitadores, depois de usurparem do poder lhes concedido, nas dificuldades, traem aos que antes bajulavam. É por estas e outras que os políticos de hoje não passam respeito nem credibilidade.

O pedido de Socorro da zona rural de São Luís

Se as ruas dos bairros de São Luís, na zona urbana, estão em condições desfavoráveis para o tráfego de pedestres e automóveis, o que dizer das ruas dos muitos bairros da zona rural? Este é um assunto que precisa ser encarado com seriedade e rapidez, pois estão intransitáveis as poucas ruas asfaltadas ao longo dos muitos bairros rurais, tais como, Quebra Pote, Itapera, Vila Colier, Ananandiba, Rio Grande, Pedrinhas e suas Vilas, Maruaí, Maracujá, entre outros. Muitas destas localidades as ruas nunca receberam camada asfáltica e não há sinal de que o poder público tenha feito algo por estas comunidades. Basta ver o caso de Ananandiba, comunidade que fica ali na altura do Km 12, próxima do retorno que vai para a área da Vila Maranhão.

Enquanto isso...

Corre a passos lentos as discussões e negociações entre governo e a classe de professores tanto da rede estadual quanto municipal. O governo do estado até agora não se manifestou sequer quanto ao índice de reajuste que a classe reivindica. O Simproessema, sindicato da categoria dos professores estaduais, por conivência, mantém-se mudo e calado. Já a Prefeitura Municipal arguiu um reajuste da ordem de 9%, ainda mais, pago de duas vezes. Nos dois casos, esperamos sensibilidades dos gestores, uma vez que se queira verdadeiramente priorizar a educação, além de um simples discurso.


Texto produzido para a Coluna do Jersan, publicado no Jornal Pequeno, edição de hoje, 1º de maio de 2016.