sexta-feira, 26 de abril de 2013

Aécio Neves quer fim da reeleição e mandato maior


Aécio Neves (PSDB) diz a seus pares estar ciente da dificuldade que seria emplacar um projeto desses no Congresso. Sabe o potencial de influência dos governadores, por exemplo, que têm planos de se manter o maior tempo possível no poder e do próprio governo Dilma Rousseff (PT), que provavelmente exigiria postura contrária de sua bancada ao plano. Mas o mineiro tem seus motivos para entrar nessa batalha e acha que a proposta lhe dá cacife para campanha de 2014.

A seu favor, lembra que não é a primeira vez que defende o fim da reeleição e a mudança do tempo de mandato presidencial. Em 2007, deu entrevistas a favor dessa alteração, mas não tinha ainda força política para influenciar na condução desse processo. Na ocasião, não tinha a clareza que tem hoje sobre as chances de disputar a Presidência por seu partido. Seis anos depois, candidato do PSDB à sucessão presidencial e virtual comandante do partido - será eleito presidente nacional da legenda no dia 19 de maio - sente-se com o espaço necessário para liderar o movimento no PSDB e no Parlamento.



Desapego do cargo 

Assim como a ex-ministra Marina Silva (sem partido), em segundo lugar nas últimas pesquisas de intenção de voto, o PSDB de Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso identificou uma insatisfação do eleitorado com o perfil do político disposto a se manter no cargo a qualquer custo. Defender essa ideia publicamente passa a ideia do desapego, já que a regra se aplicaria a ele próprio. Ironia histórica é que revoga o modelo implantado pelo líder mais carismático de seu partido, e entusiasta de sua candidatura, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que aprovou emenda para viabilizar sua reeleição em 1997.


O senador e pré-candidato à Presidência da República Aécio Neves está elaborando um projeto para propor no Senado que vai polemizar e alterar o atual cenário político: ele quer extinguir a possibilidade de reeleição presidencial, de governadores e prefeitos e ampliar de quatro para cinco anos os mandatos de todos os novos eleitos, aplicando, desde já, a regra que poderia afetar a si mesmo caso eleito.


Sua ideia é que, uma vez aprovada, a regra passe a valer já para os vencedores do pleito de 2014, impondo ajustes aos mandatos atuais de senadores e deputados, ampliando-os para forçar a coincidência nas eleições seguintes e fixando-os nos mesmos cinco anos estabelecidos para Presidente da República.




terça-feira, 23 de abril de 2013

A volta...


No dia 11 de janeiro escrevi, ainda que adaptada (coisa não costumo fazer) a minha última postagem para o blog. De lá pra cá, firmei propósito em tirar umas férias. E as tirei. Em seguida fui acometido de uma profunda falta de coragem para escrever. Um profundo desalento! Cheguei a pensar em pôr fim ao “Blog são João Batista On Line”, ideia que não estar de todo descartada, mesmo apesar dos vários apelos de inúmeros admiradores do nosso trabalho...

Mas voltei ainda que de forme breve e meio desajeitado.  Talvez  porque preciso me justificar diante dos fatos. Talvez porque seja preciso levantar a bandeira da defesa e segurar com firmeza a mão do irmão... Talvez, quem sabe, ser a arma dos desvalidos...

Talvez o blog venha a ter outra configuração, outra nomenclatura... O pensamento é que venha a ser mais estadual, que busque assuntos de uma coletividade maior, sem nunca perder o foco e o interesse com as coisas paroquianas, afinal, São João Batista está para mim, como Itabira, em Minas Gerais, está para Carlos Drummond de Andrade.

Hoje, após mais de cem dias sem nada produzido, sem nada publicado, o Blog celebra a sua “volta”, apesar dos pesares...