quinta-feira, 23 de junho de 2011

SURAMA SOARES E AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

Surama Soares
A atual prefeita de São João Batista Surama Soares, esposa do ex-prefeito por três vezes, Dr. Zequinha Soares, certamente concorrerá a mais um mandato. Será o último em reeleição, uma vez que esta prerrogativa terá a sua última edição nas eleições vindouras. Até aqui nenhuma novidade.
O curioso é que até então, ela, Surama, não sabe quem enfrentará  no embate das urnas do próximo ano. Este fato até então parece ser bom. Só parece. O certo é que, segundo dizem os “experts” da política joanina, muita água ainda vai rolar debaixo da ponte. Muitos nomes estão propostos, quase todos por vontade própria, nenhum por convenção partidária. Uns porque julgam ter chegado a sua hora, outros porque venceram enquetes virtuais. Outros até porque alimentam festas carnavalescas.
De qualquer maneira já era hora de se vê, mínima que fosse, alguma movimentação no campo das alianças, seja do lado das oposições, seja do lado da situação. No campo dos que estão fora do poder, apenas o grupo do ex-prefeito Eduardo Dominice iniciou as primeiras conversas com vista ao pleito do próximo ano.
A atual prefeita parece não ter, para o momento atual, a preocupação de arregimentar um sólido grupo político. Aliás, esta tarefa deve caber ao seu esposo, o experiente Dr. Zequinha Soares. Hoje o grupo da situação abriga-se somente na legenda PV (Partido Verde), entre outros simpáticos ao grupo, porém filiados do PP (Partido Progressista) ou, ainda algumas reminiscências do PMDB. Ao que parece o PR (Partido da República) e o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) que no passado estiveram na coligação de Surama, são hoje legendas em rota de colisão com o grupo da prefeita.
Na busca por aliados, leva vantagem quem sai na frente. A composição de um grupo forte, que tenha uma militância aguerrida e uma plêiade de candidatos com média e boa densidade eleitoral é a garantia para se vencer uma eleição. Claro que associado a isto está o próprio candidato majoritário e um certo aporte financeiro, afim de que a campanha tenha dinamismo e fluência, além de um bom elenco de propostas e projetos de governo.
Surama cumprimentando o povo
Analisando assim, parece que quem está no poder leva vantagem. Surama tem então a faca e o queijo na mão. A lógica é essa. Mas a história política, sobretudo a nossa, tá cheia de exemplos de grupos que, mesmo estando no poder, perderam a eleição, não elegeram seus sucessores, ou se ganharam, foi suando a camisa e ou usaram de outros meios.
Outra preocupação, desta vez com os que são ou serão convidados para comporem a chapa na condição de vice, seja de um lado ou de outro, são os quase certos “acidentes de percurso”, “desentendimentos” com os prefeitos. A nossa história também está recheada de exemplos dessa natureza. Ainda bem que isto não é uma regra, terá sido somente uma triste coincidência, no que esperamos não aconteça outras vezes, pois se a história se repetir, os “nossos políticos” terão dado prova de inabilidade e presunção.
É sempre bom lembrar o que dizia um velho cacique da política maranhense: “a política é como nuvem no céu, muda conforme a conveniência do tempo”.
Esperemos então, pra ver como é que fica!

domingo, 19 de junho de 2011

EDUARDO E AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

Convencido de que é irreversível  a sua situação de prefeito cassado pelo TRE, o ex-prefeito Eduardo Dominice começou uma série de reuniões com vistas a articular o seu grupo político para o enfrentamento das eleições do próximo ano.
A primeira dessas reuniões aconteceu no último final de semana, onde reuniu muitos dos seus seguidores em sua residência no Cruzeiro, com o propósito de avaliar o atual quadro político e manifestar disposição de entrar na disputa com um candidato que possa reunir condições de vencer as eleições da atual prefeita Surama Soares. Alguns nomes foram sondados, entretanto, munido de cautela e perseverança, Eduardo prefere avaliar melhor o quadro político e até, quem sabe, mensurar o poderio eleitoral dos prováveis pretendentes.
Vereador Machado
A luta será renhida, mas não será tão difícil assim. Será preciso, no entanto, uma boa dose de inteligência para escolher o candidato que poderá ser capaz de vencer, com o esforço de todo o grupo, às eleições da atual prefeita Surama Soares, que concorrerá à reeleição. Dos nomes propostos durante a reunião, alguns apresentam alguma dificuldade, seja junto ao eleitor, seja de ordem jurídica; enquanto outros, ainda que não estejam dentro do grupo, mas já bem avaliados, reúnem condições de popularidade e densidade eleitoral.
Assim, Eduardo Gomes, ex-vice-prefeito também cassado junto a Eduardo, o Dominice, terá dificuldade de se viabilizar como candidato, uma vez que o  Art. 1º , inciso  I, alínea J, da lei das  inelegibilidades (Lei Complementar 64/90) cuja a redação é... [são inelegíveis para qualquer cargo, os que foram condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da justiça, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, capitação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanha eleitorais que  impliquem cassação do registro ou do diploma.. pelo prazo de 8(oito)anos a contar da eleição..]. O nome de Raimundinho Machado, vereador de três mandatos e que pertence ao grupo, também fora citado, mas ao que parece sem trazer muita empolgação.
Carlos Figueiredo
O atual vice-prefeito Carlos Figueiredo, coadjuvante no processo de cassação de Eduardo Dominice, rompido com Surama e agora aproximado de Eduardo, também teve seu nome colocado como postulante a candidato do grupo. Mas segundo alguns presentes, o seu nome empolgou muito menos ainda. Alguns inclusive até rechaçaram o seu nome como candidato do grupo e garantiram “retirar-se da busca pelo voto”.
Sem muitas opções dentro da sua seara política, Eduardo cogitou até a possibilidade de nomes de fora do grupo. O nome de Dr. Amarildo foi o que teve maior aceitação, por reunir sobretudo densidade eleitoral, ter serviço prestado e ser bem conhecido entre a população. A decisão, no entanto, pelo nome a ser escolhido ainda dependerá de outras reuniões que acontecerão em datas não agendadas. Outro nome, da cota dos que estão fora do grupo, também cogitado, fora o do ex-prefeito Luiz Figueiredo que, segundo se comenta, deve postular candidatura independente. O nome de Luiz apesar de bem recebido não chegou a animar os presentes.
Amarildo Pinheiro
Pelo que se vê, apesar de uma aparente dificuldade em escolher o candidato certo para o embate eleitoral do próximo ano, um viés político pode tornar a disputa mais interessante e mais fácil para o lado de Eduardo e seu grupo político. Se a escolha recair sobre o candidato Amarildo, este terá a receptividade dos muitos de seus eleitores deixados por lá quando de outras campanhas. Além de se estar cumprindo, mesmo depois de todo o tempo, velhos compromissos. Se a escolha recair sobre Amarildo poderemos ter a reedição de uma das campanhas políticas mais emocionantes da história recente de São João Batista.
E então valerá a pena ver de novo. Valerá a pena votar de novo!

POUCAS E BOAS...

14 de junho de 1958...
Certamente esta data fora muito comemorada há 53 anos.  Afinal de contas definitivamente São João Batista ganhava sua emancipação política. A partir daquela data deixava de ser parte do município de São Vicente Férrer. Os grupos políticos ( o de Zé Maria Araújo e o de Chiquitinho Figueiredo) certamente comemoraram esse grande feito da nossa história. A partir de então São João Batista poderia viver dias de intenso desenvolvimento. E viveu.
Antes, ainda que por breves anos, São João Batista experimentara sua emancipação e até já tivera um prefeito (intendente, como era chamado na época). Foi o senhor José Martins, próspero comerciante radicado em nossa terra, e pai do atual empresário Brás Serra. A partir da emancipação definitiva o primeiro prefeito eleito fora o senhor Merval Figueiredo.
E assim continuou a nossa história.

14 de junho de 2011...
Hoje, 53 anos se passaram... Poderíamos estar em festa. Principalmente poderíamos estar celebrando o apogeu da nossa economia, do nosso desenvolvimento em todas as áreas. Mas que nada! Não temos nada para comemorar a não ser a passagem dos anos e a certeza de que estamos ficando pra trás...
Nossas riquezas e tradições são apenas palavras esquecidas  na letra de um velho hino...
Apesar de nossas frustrações temos  uma certeza: somos um povo inteligente que ainda não teve uma grande sorte.
Avante! Feliz Aniversário, São João Batista!

Governo Surama: um ano... somente!
Neste 18 de junho a prefeita Surama Soares comemora um ano de sua administração. Chegada ao poder após a cassação do prefeito Eduardo Dominice, Surama reunia as esperanças de muitos que ansiavam por uma administração mais profícua.
Mesmo diante de muitas dificuldades iniciais, atestam alguns correligionários, “pouco foi feito durante esse tempo de governo”. Talvez, há de se dar o desconto dos atropelos de início, o longo período chuvoso, o descompasso administrativo de algumas secretarias e de alguns secretários, a inadimplência junto aos governos (herança maldita deixada por Eduardo), a própria indecisão pela ocupação do cargo (coisa agora já superada), a falta de recursos entre outras faltas.
- Mas e daí?  Perguntariam os mais afoitos.
É preciso dar uma resposta imediata, sobretudo com a realização de obras marcantes e úteis ao nosso povo”, assim dizem os mais experientes.
A verdade é que o tempo urge. E em 2012 já tem novas eleições...

A queda do jornalista
Após a primeira reunião política realizada por Eduardo Dominice, em sua residência no povoado Cruzeiro, o ex-vereador e jornalista Jersan Araújo, resolveu, a caminho do povoado Olinda dos Aranhas, parar em um balneário na localidade Romana. Lá, após alguns drinques e em meio a conversas com amigos, quando já ia se retirando, o competente jornalista tropeçou em algumas tábuas meio-soltas e literalmente afundou no lago. O fato quase seria trágico, mas foi apenas cômico.
Os amigos correram em socorro ao jornalista, retirando-o do açude. Em meio a risos e justificativas Jersan dissera que “desde quando era menino em Olinda dos Aranhas não tomava banho em açude”.  Como prejuízo, perdeu apenas os óculos.
No final foi apenas um susto. Coisas da vida...
Passado alguns dias, ouvi de um pescador que “os óculos de Jersan” fora encontrado na barriga de um grande tambaqui pescado no dito açude.
Eu ... heim!!!

A graça não pegou
Como parte ou o todo das comemorações do aniversário da cidade, sugerimos ao Secretário de Esportes do Município, Gato Dominice, que trouxesse uma equipe de futebol profissional de São Luís – ou Moto Clube ou Sampaio Correia-, para um jogo contra o selecionado joanino, mas pelo que foi visto a graça não pegou. A ideia até que foi bem aceita pelo secretário, afinal qualquer uma das equipes tem grande torcida entre os joaninos.
O blog agora pergunta: Quem dentre o governo não se interessou pela ideia?

sexta-feira, 17 de junho de 2011

MANOEL DE GENTIL: O desabafo de um homem.

Vivendo um verdadeiro inferno em sua vida pessoal, o comerciante Manoel de Jesus Martins Gomes, mais conhecido como Manoel de Gentil, resolveu quebrar o silêncio e sair em sua defesa própria. Já era hora. Afinal, uma campanha midiática, atroz e violenta, abriu espaço até aqui para os que o acusam de violência, truculência e de “mandar assassinar”. Nenhum órgão da imprensa escrita, falada e televisada buscou até então saber o outro lado. Nestas horas, costuma-se ouvir o que mais prolifera. Não se dá crédito ao contraditório. E é neste interim que começam as injustiças e a sociedade muitas vezes peca. 
Eivado de sua verdade, o comerciante, resolveu enviar “carta” ao Blog da Agência de Comunicação de SJB, onde desabafa e demonstra toda a sua angústia e mágoa com tudo o que lhe vem acontecendo.
O blog São João Batista on line, sem querer formar opinião, também abre espaço ao cidadão Manoel de Gentil e publica, também, com a devida permissão, a sua carta-desabafo.

“Esta foi a única forma que encontrei para me expressar. Tenho vivido dias de completo desespero e angústia diante de uma acusação descabida, que me deixa impedido de exercer minha liberdade, sendo bombardeado de acusações pelas quais já fui brutalmente afastado da minha casa, injustamente levado pela polícia diante de todos os moradores da cidade onde nasci e vivi por todos esses anos. Tenho 52 anos, sou casado há 29 anos e tenho 3 filhos, sempre morei na mesma cidade, na mesma casa e meu local de trabalho é o mesmo há três décadas. Nunca, nem eu, nem meus familiares estivemos envolvidos em qualquer processo seja ele criminal ou de outra natureza, nunca usei e nunca tive qualquer tipo de arma.
A confusão de terra que falam trata-se de uma terra que pertence ao meu pai (Gentil Gomes) há 46 anos e nunca teve uma briga. A terra foi adquirida através de compra e dividida entre os filhos. Foi invadida em 2008 e, depois dos ocupantes perderem na Justiça, sendo que minha família obteve 5 liminares de reintegração de posse (sem nenhuma derrubada de casas ou ameaças por parte da nossa família a quem quer que seja), os ocupantes foram orientados pelo advogado da FETAEMA para alegar que se tratava de terras de quilombolas mesmo sem ser, que só assim poderiam ter chance de permanecer. Daí que a terra passou a ser pleiteada como terra de quilombo. O próprio advogado posta essa orientação em seu BLOG. Durante o processo os ocupantes não permitiam que entrássemos na propriedade. E não entramos. Ficamos aguardando por decisão judicial. E se os estudos afirmarem que se trata de terras de quilombo, então é terra de quilombo. 
Enquanto a questão se resolvia judicialmente, um integrante foi assassinado, e sem nenhum dado que justifique minha participação  nesse crime, sou acusado de ser o financiador desse ato covarde. O que chama a atenção é que, embora existissem comentários que levassem a outras linhas de investigação, nenhuma foi considerada, a não ser esta que me incrimina e, diga-se de passagem, o inquérito policial não oferece nenhuma prova concreta de minha participação. O que me leva a pensar que este foi o caminho que pareceu mais fácil: de um lado um fazendeiro e de outro, remanescentes de quilombo. O desenho pode parecer perfeito, mas, não é. Houve um crime. Mas não fui eu que cometi. Tive minha vida revirada. Meu sigilo telefônico e da minha família foram quebrados, vivo espreitado por meses, passando por dois mandados de prisão, sem que haja nenhuma prova que mostre meu envolvimento nesse ou em qualquer outro crime. Mesmo assim continuam dizendo que foi eu que mandei matar. Na hora que saiu o Habeas Corpus, fui para uma Igreja Católica pagar uma promessa juntamente com minha família e no outro dia estava noticiado que quem mais queria me ver preso era a Pastoral da Terra, ligada à mesma Igreja. Não sei mais o que fazer. Em relação ao processo, no começo fiquei atordoado, mas achava que mais cedo ou mais tarde ia aparecer o engano. Agora já estou desesperado porque mesmo não sendo encontrada nenhuma prova que me incrimine ninguém retirou as acusações e continuam dizendo que eu mandei matar. Ninguém viu, ninguém ouviu e ninguém falou que foi eu. Parece que para esse caso tem que haver um mandante, se não houver o mandante não houve o crime. Parece que esse crime só presta ou só interessa se tiver um mandante. Parece que fica difícil as pessoas aceitarem a minha acusação como um erro. Como é que o Delegado vai dizer agora que não tem nada, que não tem um mandante? Como é que a Comissão Pastoral da Terra vai dizer que morreu um sem terra ou um quilombola e não foi um fazendeiro ou um mandante? Será que ninguém morre neste Estado por briga, partilha de poder por menor que pareça, por divisão de dinheiro por outro motivo qualquer? Em São João Batista morre gente quase todo dia, tem morrido trabalhador assaltado por cinco reais e ninguém nunca se interessou em divulgar, nenhuma instituição veio aqui.
Tenho sofrido acusações por parte dos ocupantes da terra, o que tem ecoado nos meios de comunicação, de fazer ameaças aos mesmos e aos seus representantes. Solicitei ao Delegado responsável pelo caso que verificasse tais acusações. Nunca ameacei ninguém. Mas essas coisas não estão esclarecidas e o que é pior, parece não interessar. Quem foi ameaçado por mim? Como, onde e quando foram feitas essas ameaças? Ninguém responde!  Sobre os tiros noticiados à casa de um dos membros da associação também dizem que fui eu. O que é isso? Que indústria de perseguição é essa? Serei agora o responsável por qualquer coisa que acontecer a essas pessoas? A polícia não achou nada que me relacionasse a esses tiros, mas foi noticiado que foi eu, saindo até na imprensa nacional (Globo Rural). O grande problema é que todos ficam pensando que o inquérito policial está corretíssimo, mas poucos já leram e quem já leu não encontra nenhuma prova. Está tudo na suposição do Delegado e assim, com base na suposição veio a conclusão. E como as pessoas em geral só lêem o final do inquérito podem chegar às mesmas conclusões do Delegado. Está funcionando mais ou menos assim: ao invés da dúvida “pro” réu como manda o Direito, está sendo: na dúvida “taca” no réu. Parece que estamos revivendo os tempos da Santa Inquisição, sem as provas devidas estou sendo julgado. Quem me conhece, sabe que essa conduta não é compatível comigo.
Eu preciso restaurar minha liberdade, nesse sentido apelo a todos os órgãos competentes: OAB, Igreja Católica (através do Bispo), Ministério Público etc. para que ouçam minha voz,  minha história de vida, minha postura. Não se preocupem em fabricar heróis e vilões e sim em fazer justiça. Ao me acusarem não estão fazendo justiça; não deixem que eu seja marginalizado dentro do meu próprio Estado; considerem que há um cidadão comum que está sendo vítima de acusações graves sem provas e lembrem que não é a primeira vez que isso acontece, pessoas inocentes já até cumprirem penas.
Me ajudem a mostrar que, o que está sendo instalado na mente das pessoas é um equivoco, estou sendo punido por causa dessa morte, enquanto os verdadeiros culpados estão livres e meu direito de liberdade sendo sucumbido. Peço encarecidamente que leiam o inquérito policial. Tenho a certeza de que não encontrarão provas da culpa que alegam.
Com grande esperança de ter meu apelo atendido,
Manoel de Jesus Martins Gomes (Manoel de Gentil)"


domingo, 5 de junho de 2011

POUCAS E BOAS...

Enfim é mês de junho
Finalmente chegou o mês de junho. É um dos meses mais aguardado, principalmente pra nós que estamos na linha dos trópicos. Também, porque pra nós nordestinos é muito forte o folclore e os festejos juninos. Por outro lado celebra-se a metade de mais um ano já vencido. Mas, cá pra nós, uma particularidade me agrada no mês de junho: o aspecto climático.  O céu se pinta de um verdadeiro azul enquanto as nuvens bem altas, quase não atrapalham a imensidão. A brisa busca o frescor dos oceanos e invade as cidades enquanto as tardes são verdadeiramente mais quentes. À noite, o céu límpido se resplandece de estrelas enquanto a lua míngua e se enche de novos encantos. Parece até que as pessoas ficam mais alegres.
Bem vindo seja o mês de junho.

Um ladrão social
É assim que pode ser chamado “o lunfa” que surrupiou dois computadores da Secretaria Municipal de Assistência Social, que tem a frente a Profª Cristina Figueiredo, esposa do ex-vereador Chico de Lindoca. O mal feito aconteceu na última semana, deixando todos que ali trabalham boquiabertos. Isto porque, ao que parece, o prédio onde funciona a Secretaria, não apresentou nenhum sinal de arrombamento, o que leva a crer que o “ladrão” sabia muito bem o que estava fazendo, ou não sabia. O fato assim que descoberto colocou em maus lençóis os responsáveis pela vigilância e chaves.
Especula-se também que o ladrão venha a ser alguém que não se conforma em não receber o benefício do Bolsa Família e por isso mesmo queria ver pessoalmente se o seu nome não constava na lista dos beneficiários do programa social.

Esperanças perdidas... (I)
A última semana que passou também foi marcada pelo julgamento, em Brasília, do recurso  do prefeito cassado Eduardo Dominice que alimentava alguma esperança de retornar ao cargo. Fora definitivamente e mais uma vez derrotado, pondo fim assim às esperanças de quem alardeava e esperava pela volta de Eduardo. Melhor pra Surama, que afastou de vez o fantasma do “sai-não-sai”, “fica-não-fica”.
Com esta decisão a prefeita de São João Batista pode e deve literalmente “arregaçar” as mangas e começar a deixar a sua marca à frente da Prefeitura, coisa que até agora, não se fez sentir. Já se vai pra um ano de mandato e pouco se  tem pra conferir na nova administração.
Espera-se que agora vai, se não... foi-se!

Esperanças perdidas... (II)
Com o golpe fatal na moleira do ex-prefeito Eduardo, quem também teve suas esperanças perdidas foi o seu vice-prefeito (também cassado) Eduardo Gomes. Este, no fundo alimentava a esperança de poder concorrer como sucessor de Eduardo Dominice. Mas como ambos agora são “fichas-sujas”, Eduardo, o Gomes, deve ficar inelegível por 08 anos. Com isto, o ninho do pai, do filho e dos outros espíritos assanhou-se. A busca por um nome de peso eleitoral dentro do grupo é iminente, e em não achando, o que é muito provável e certo, a busca desse nome fora do grupo é inevitável e deve ter endereço certo.

Dormindo em berço esplêndido
A classe política brasileira está contando os dias para o inicio do ano político, que começa no mês de outubro próximo. Aqui na terrinha, pouca movimentação se vê nesse sentido. Os dirigentes partidários parecem dormir em berço esplêndido. Não se vê campanha de filiação, muito menos a organização dos partidos políticos que, aliás, só existem para as eleições. A falta de organização de grupos, de alianças, é mais notável no âmbito do grupo da Prefeita Surama Soares (PV) que, ao que parece, não agregou até agora nenhuma outra agremiação partidária. Pelo contrário, perdeu, pois não tem mais a simpatia nem a companhia do PSDB, do vice-prefeito Carlos Figueiredo, que rompeu com a atual Prefeita.
Ao que parece, falta nos grupos, intelectuais que possam pensar as alianças, os projetos políticos e a solidez das agremiações partidárias. Os políticos de hoje vivem o imediatismo, não se previnem, por isso são cada vez mais instáveis.
É sempre bom lembrar um ditado popular que diz: “Quem vai na frente bebe água limpa e fresca”.