sexta-feira, 29 de abril de 2011

UMA CORRIDA MALUCA

Alguns com certeza hão de se lembrar do bom e velho desenho animado “Corrida Maluca”.  Esse mesmo que trazia o eterno vilão atrapalhado “Dick Vigarista”, sempre acompanhado do seu inseparável assessor para assuntos de maldade, o cachorro “Mutley” e suas atrapalhadas trambicagens. Além de Dick, outras figuras também se revezavam no vai-e-vem da liderança da corrida. Tinha os “Irmãos Rocha”, o “Professor Aéreo”, a “Quadrilha da morte” , o “Peter Perfeito” – o engomadinho galã da corrida, além de outros não menos importantes. A única representante do sexo feminino era a “Penélope Charmosa” que sempre quieta e com jeito dócil, quase sempre surpreendia ganhando a corrida.
Esta lembrança, guardada no baú da minha infância-madura, me vem às retinas, quando vejo a porfia pela liderança que há entre os “ditos” pré-candidatos a Prefeito, sugeridos na enquete promovida pelo Blog da Agência de Comunicação Educativa de São João Batista. É uma verdadeira briga de foices. Não tem outra comparação.
Participantes da "Corrida Maluca"
É uma verdadeira comédia. Quando se pensa que já está consolidado o vencedor da disputa, eis que surge algum concorrente, surgindo do nada, atropelando a tudo e a todos, bem ao modo de Dick – o nosso vilão -, para acabar com a alegria daquele que já se imaginava vencedor.
Consultar a enquete é como assistir a cada novo episódio da corrida maluca. Todo dia é surpreendente. Tem sempre novas surpresas. E quase todas surgidas ao sabor de patéticas artimanhas.
Com data para terminar somente no mês de junho, a enquete ainda promete muitas trocas de posições, ou quem sabe, o distanciamento dos que querem a todo custo vencer esta corrida, como se esta já fosse de verdade, só dependendo do fôlego de cada um.
Alguns especialistas em corrida eleitoral acham estranho que alguns velhos motoristas ainda não tenham acelerado seus carros, ao mesmo tempo em que desconfiam de que alguns motoristas de primeira habilitação estejam adulterando e potencializando o combustível de seus carros. Outros afirmam que neste tipo de corrida não adianta afobação. Os que largam na frente logo terão seus carros pregados ao longo da estrada.
Era assim na “Corrida Maluca”. Aqui, parece ser da mesma forma.
Ainda que a minha razão não queira fazer comparações, a imaginação navega, e eu, cá com os meus botões, arrisco a fazer a associação dos que correm aqui com os que correram lá, na “Corrida Maluca”.
De qualquer forma, eu prefiro crer que tanto cá como lá tudo é peça de ficção. E que os que sabotam a corrida de hoje, poderão estar sujos para correrem aquela de verdade, amanhã.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

PELO MENOS UMA AÇÃO PARA QUEM TEM ÂNSIA!

Dr. Amarildo
A ideia do jejum em tempo de páscoa, ao que parece tem sido levada à risca pelos representantes do poder, principalmente quando se trata de fazer valer uma tradição que há muito se ver por estas bandas: a do fornecimento de cestas básicas no período pascal.

Mas afinal de contas o que é o jejum?
Jejum é disciplina. É uma forma de domínio próprio, de autocontrole, de temperança. Jejuar é vacinar-se ou medicar-se contra a gula. É domar espiritualmente os nossos apetites pecaminosos e caminhar na direção do contentamento e da generosidade. Embora seja óbvia a identificação do jejum com a abstinência de comida, não é óbvia a realidade de que jejuar não tem a ver apenas com os nossos hábitos alimentares. Afinal, assim como a gula diz respeito à vida como um todo, também o jejum.
Teologicamente falando, a gula é aquela insatisfação crônica que nos faz querer sempre mais. Não importa do que se trate: comida, dinheiro, sexo, poder, sucesso, admiração, prazer, conhecimento, autonomia, notoriedade… O guloso é aquela pessoa insaciável, que não consegue dizer “não” a concupiscência dos olhos, e que por este motivo é refém do próprio desejo desenfreado.
O jejum, então, é um recurso espiritual através do qual lutamos contra a gula, mortificamos a nossa carne e dominamos o nosso desejo. Jejuar é pregar na cruz de Jesus os nossos apetites doentios oferecendo nossas vidas a Deus como oferta agradável. Jejuamos para nos esvaziarmos de nós mesmos e nos enchermos de Deus.
Mas se por um lado busca-se a abstinência de nossos desejos, por outro lado, devemos ser generoso para com os mais desprovidos. E é bem aqui que deveriam entrar os representantes do poder. Espera(va)-se que nestes tempos de empobrecimento da maioria do povo, fossem dadas cestas básicas, e pescado, porque afinal de contas o jejum para esta gente já é quase que diário e permanente.
Ainda assim, se as generosidades não são feitas pelos detentores do poder, sempre haverá alguém que proverá a fome dos famintos e saciará a sede dos que almejam beber. Aqui em São João Batista tem  Amarildo Pinheiro.
Já por anos consecutivos, Amarildo Pinheiro faz a distribuição de cestas básicas e pescados pela Semana Santa. Neste ano não foi diferente. Exatas (02) duas toneladas de peixe foram distribuídas à população carente de São João Batista.
Este feito que já se repete há alguns anos vem sendo de grande reconhecimento por boa parte da população. É um ato extremamente louvável, digno do reconhecimento público de todos os joaninos.
Esperamos que a generosidade de homens assim, seja duradoura e para sempre e que, neste caso, seja também recíproca!

domingo, 24 de abril de 2011

PARA CELEBRAR A PÁSCOA...

Nesta época de Páscoa é sempre bom ler textos sobre essa fantástica história que há muitos anos causa admiração e, digamos, inquietação à humanidade, sobretudo aos cristãos: A história dos tempos de Jesus – sua vida, sua condenação e morte, os fatos que levaram a tudo isto. E lendo nos muitos textos dispostos na  internet, este me chamou a atenção. O relatório do governador da Judéia, Pôncio Pilatos, responsável pelo julgamento de Jesus, ao imperador de Roma à época, Tibério César.
RELATÓRIO DE PÔNCIO PILATOS A TIBÉRIO CÉSAR
(Relatório de Pilatos enviado a Tibério César sobre o novo personagem que surgiu em Jerusalém)

Excelência: O relatório que lhe farei procede do fato de sentir-me coibido pelo temor e pelo tremor. Pois já sabeis que nesta província que governo, única entre as cidades quanto ao nome de Jerusalém, o povo judeu em massa entregou-me um homem chamado Jesus, acusando-o de muitos crimes que não puderam demonstrar com suficientes razões. Havia entre eles uma facção sua inimiga porque Jesus dizia-lhes que o Sabbath não era dia de descanso nem de festa para ser guardado. Ele, efetivamente, operou muitas curas nesse dia: devolveu a visão a cegos e a faculdade de andar a coxos; ressuscitou os mortos; limpou os leprosos; curou os paralíticos, incapazes de ter impulsos corporais ou ereção de nervos, mas somente voz e articulações, dando-lhes forças para andar e correr. E extirpava qualquer enfermidade somente com o uso de sua palavra.
Outra nova ação mais assombrosa, desconhecida entre nossos deuses: ressuscitou um morto de quatro dias somente dirigindo-lhe a palavra; e é de se notar que o morto já tinha o sangue coagulado e estava putrefato por causa dos vermes que saíam de seu corpo e exalava um mal cheiro de cão. Vendo-o, então, imóvel como estava no sepulcro, ordenou que se levantasse e corresse; e ele, como se não tivesse um mínimo de cadáver, mas fosse como um esposo que sai do quarto nupcial, assim saiu do sepulcro, transbordante de perfume. E a alguns estrangeiros, totalmente endemoniados, que moravam nos desertos e comiam suas próprias carnes, conduzindo-se como bestas e répteis, também a eles tornou-os honrados cidadãos, fê-los prudente com a sua palavra e preparou-os para serem sábios, poderosos e gloriosos e para confraternizarem com todos os que odiavam os espíritos imundos e perniciosos que habitavam neles anteriormente, os quais arremessou nas profundezas do mar.
Além disso, havia outro que tinha a mão seca. Melhor dizendo, não somente a mão, mas toda a metade do seu corpo estava petrificada, de maneira que não tinha nem a figura de um homem nem dilatação de músculos. Também este foi curado com somente uma palavra e ficou sadio.
Havia uma outra mulher com problemas hemorrágicos, cujas articulações e veias estavam esgotadas pelo fluxo de sangue, a tal ponto que já nem sequer se podia dizer que tinha um corpo humano mais se assemelhava a um cadáver. Havia ficado até sem voz. Tal era a gravidade de seu estado que nenhum médico do território encontrou uma forma de curá-la ou sequer de lhe dar uma esperança de vida. Certa vez Jesus passava por ali em segredo e a mulher, retirando forças da sombra dele, tocou, por detrás, a fímbria de sua túnica.  Imediatamente sentiu uma força que preenchia seus vazios e, como se nunca tivesse estado doente, começou a correr agilmente em direção à sua cidade, Cafarnaum, caminhando de tal forma que quase igualava qualquer pessoa que percorresse de uma só vez seis jornadas.
Isto que acabo de relatar com toda a ponderação, Jesus fez num Sabbath. Além disso, operou outros milagres maiores do que estes, de maneira que chego a pensar que suas façanhas são superiores àquelas que fazem os deuses venerados por nós.
Este, pois, é aquele a quem Herodes, e Arquelao, e Filipo, Anás e Caifás, entregaram-me para que eu o julgasse. E assim, embora sem haver constatado de sua parte nenhum tipo de delito ou má ação, mandei que o crucificassem depois de submetê-lo à flagelação.
E enquanto o crucificavam sobrevieram algumas trevas que cobriam toda a terra, deixando o sol obscurecido em pleno meio-dia e fazendo aparecer as estrelas, as quais não resplandeciam; a luz parou de brilhar, como se tudo estivesse tingido de sangue, e o mundo dos infernos foi absorvido; e, com a queda dos infernos, até mesmo o que era chamado santuário desapareceu da vista dos próprios judeus. Finalmente, pelo eco repetido dos trovões, produziu-se uma fenda na terra.
E quando ainda o pânico se fazia sentir apareceram alguns mortos que haviam ressuscitado, como testemunharam os próprios judeus, e disseram ser Abraão, Isaac, Jacó, os doze patriarcas, Moisés e Job, e, como eles diziam, os primeiros dos que haviam falecido três mil e quinhentos anos antes. E muitíssimos deles, que eu também pude ver que apareceram fisicamente, lamentavam-se por sua vez, por causa dos judeus, pela prevaricação que estavam cometendo, pela sua perdição e pela perdição de sua lei. O medo do terremoto durou desde a sexta até à nona hora da sexta-feira. E, ao chegar a tarde do primeiro dia da semana, ouviu-se um eco vindo do céu, que por sua vez adquirira um resplendor sete vezes mais vivo que todos os dias. Na terceira hora da noite chegou a aparecer o sol, brilhando mais que nunca e embelezando todo o firmamento. E da mesma forma que no inverno os relâmpagos sobrevêm de repente, assim também apareceram, subitamente alguns varões, excelsos pelas suas vestes e pela sua glória, que tinham vozes semelhantes ao soar de um enorme trovão, dizendo: "Jesus, o que foi crucificado acaba de ressuscitar. Levantai do abismo aqueles que estão presos nas profundezas do inferno". E a fenda da terra era tamanha que parecia não ter fundo, já que deixava ver os próprios fundamentos da terra, entre os gritos daqueles que estavam no céu e passeavam fisicamente no meio dos mortos que acabavam de ressuscitar. Aquele que deu vida aos mortos e acorrentou o inferno dizia: "Dai este aviso aos meus discípulos: Ele segue à vossa frente até a Galiléia. ali poderão vê-lo".
Durante toda aquela noite a luz não deixou de brilhar. E muitos dos judeus pereceram absorvidos pela fenda da terra, de maneira que no dia seguinte grande parte dos que haviam estado contra Jesus já não estavam ali. Outros viram aparições de ressuscitados que nenhum de nós havia visto. E em Jerusalém não ficou nem uma só sinagoga dos judeus, pois todos desapareceram naquele terremoto. Assim, estando fora de mim devido àquele pânico e tolhido ao extremo por um horrível tremor, fiz para vossa excelência o relatório escrito do que meus olhos viram naqueles momentos. E, além disso, rememorando o que os judeus fizeram contra Jesus, remeto este relatório à vossa divindade, oh Senhor!".

segunda-feira, 4 de abril de 2011

NOTAS RÁPIDAS!

Câmara aprova emenda ao Projeto que prevê contratação de funcionários
Foi aprovada na sessão de  sábado, emenda ao Projeto de iniciativa do executivo que previa contratação de servidores para atuarem nos mais diversos setores da administração direta por um prazo de 01 (um) ano. A emenda de autoria do vereador Bitinho Batata autoriza apenas contratação por um prazo de 03 (três) meses. Assim procedendo, a Câmara resolve a angústia da administração e dos servidores que já contratados precisam receber seus salários.

E se tivesse um adventista na Câmara?
A propósito da Câmara de Vereadores de São João Batista, cujas sessões ordinárias acontecem só aos sábados, cabe uma pergunta. E se  algum dos nobres edis se converterem ao sabatismo? Como é que fica? Estaria excluído o vereador adventista?
É bom pensarem nisso. Uma vez que está em pauta uma revisão no Regimento Interno da Câmara...

E agora, Surama? Juíza manda empossar concursados...
A prefeita Surama Soares foi finalmente notificada no último dia 31 de março a cerca da decisão da juíza da Comarca de São João Batista, Drª Odete Maria Pessoa Mota. A decisão da juíza manda que num prazo de 10 (dez) dias a administração dê posse aos concursados que entraram na justiça contra a decisão da prefeita Surama Soares de anular o concurso por suspeita de fraudes.
Dizem que os aprovados, na sua totalidade, são simpatizantes do ex-prefeito Eduardo Dominice.
Estão explicadas as razões de cada um...

Tem um novo “Blog” na rede...
Já está na rede o blog “Informação é poder” do professor Marcos Serra Mendes. O blog que tem o propósito de informar os cidadãos joaninos acerca dos seus direitos e deveres é sem dúvida mais uma boa opção para a população de São João Batista, além de ajudar na formação cidadã dos jovens. O professor Marcos Serra, que é graduado em Letras, é servidor municipal e estadual. Este blog deseja ao companheiro Marcos muito sucesso nas lides literárias...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

DECIDIDO: Raimundinho Machado é o escolhido no grupo de Eduardo Dominice

A fatura já está liquidada. O vereador Raimundinho Machado (PDT), pertencente ao grupo do ex-prefeito Eduardo Dominice, foi o escolhido para ser o candidato do grupo com vistas às próximas eleições para prefeito de São João Batista.  A decisão foi acordada em inesperada reunião ocorrida no último final de semana entre os membros do grupo partidário do ex-prefeito. A reunião, que teve a presença de todo o “estafe”  do grupo político comandado por Eduardo e Cia., ocorreu em decorrência da surpreendente e meteórica aceitação do nome do vereador em enquete consultiva, em atual ocorrência no blog da agência de comunicação educativa de São João Batista.
O vereador, de maneira fantástica, surpreendeu até mesmo expoentes da política joanina como Zé Abreu, Luiz Figueiredo, Wilame Barros, etc. Como numa briga intestinal, a preferência pelo nome de Raimundinho, atropelou até nomes como o de Eduardo Gomes, ex-vice-prefeito, que se diga em verdade está inelegível por 08 (oito) anos, e o do atual vice-prefeito Carlos Figueiredo, ambos alinhados ao grupo do ex-prefeito Eduardo Dominice.
A reunião que aconteceu em clima de agitação e surpresa, após muitos “murros na mesa” e “alguns pára-pra-acertar”, foi contornada pela chegada do “chefe-maior”, que após empolgante discurso, convenceu a todos de que o melhor nome era o do até então vencedor da enquete. Sorridente, o vereador que, ao que parece estava adivinhando, quando pediu que o seu nome fosse colocado na enquete, agradeceu o apoio de todos quantos ali estavam presentes. Quanto a quem será o companheiro de chapa do escolhido, para o cargo de vice-prefeito, muitos nomes foram ventilados. Muitos defenderam que o escolhido deve vir das bases legislativas, como se quisessem formar “chapa puro-sangue”, mas descartaram o nome daquele  que está na última colocação da enquete, no caso o vereador Louro.
Mesmo assim concordaram que esta é uma decisão para o futuro e que os afoitos podem esperar.
Após o fim da reunião, todos levantaram um brinde e juraram não haver dissidência, mesmo entre alguns olhares de desconfiança, enquanto lhes eram servidos petiscos de caviar.
É senhores... é duro de acreditar!
Talvez alguns dos meus conterrâneos possam ficar espantados com o que acabam de saber, mas eu juro que é verdade, pois aqui, eu procurei ser fiel aos fatos que imaginei acontecer. Afinal de contas esta é só mais uma “mentira” contada hoje, no “dia da mentira” – 1º de abril.  E eu não sou mentiroso!