sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Enfim... as eleições!

Se minha mãe estivesse viva certamente ela diria: “ainda bem que chegou o dia dessa chatice de eleição”, se referindo ao dia 15 de novembro, próximo domingo, onde os eleitores escolherão os novos dirigentes municipais. Isto porque nos últimos 45 dias a cidade de São João Batista viveu um verdadeiro festival de “barulhos”, “apitaços” e tudo o mais que pudesse tirar a paz dos joaninos. Mas ainda que estejamos em “stand by” de uma pandemia que ameaça uma segunda onda de contágio, em São João Batista os candidatos caíram de cabeça, alma e coração na campanha, levando os eleitores a uma histeria bem pouco vista (ou nunca vista) nos últimos tempos por estas bandas.

Mesmo tendo cinco candidatos concorrendo ao cargo de Prefeito, o barulho e a polarização se deram mesmo em torno dos três principais candidatos: Mecinho, segundo colocado na eleição de 2016; Carlos Figueiredo que concorre com real chance de disputa pela primeira vez e o atual prefeito João Dominice.

Se olharmos a situação com “olhos de satélite” podemos dizer que a situação é indefinida, imprevisível, dada ao volume de campanha, o vai-e-vem dos simpatizantes, e o desejo daqueles que querem é estar na folia, seja de um ou de outo. Todos chegaram até aqui dizendo que ganham a eleição. Mas afinal de contas quem ganha a eleição em São João Batista? Zé Gatinho certamente responderia de forma reticente: “saberás...!”

Dos cinco candidatos na disputa, Zé Abreu (MDB) e Serginho Castro (Solidariedade) apresentaram tímidos volumes de campanha bem como apresentaram poucos candidatos a vereadores em suas chapas, o que faz significativa diferença, numa eleição majoritária.

Na polarização os outros três candidatos.

Se João Dominice renovar o seu mandato para mais quatro anos, será sobretudo uma vitória de Eduardo Dominice, seu filho, que contabilizará a quinta vitória consecutiva para o executivo municipal, algo inimaginável pra quem não teve o seu umbigo enterrado em solo joanino, mas que aprendeu a fazer política como poucos, sem tirar os méritos do velho JD. É possível que haja alguém que queira coroá-lo como “D. Eduardo I – o rei de São João Batista”.

Se entretanto o vencedor for Carlos Figueiredo será a vitória de um grupo grande, porém pouco harmônico a meu ver, que esteve junto, mas não unido. Foi, entretanto, a olhos vistos o maior grupo de ex-prefeitos a apoiar um candidato. Ganhando será a vitória de todos, perdendo, será a derrota de todos, inclusive dos novos cardeais da política estadual, entenda-se FD, WR, MJ e Cia Ltda.

Dando Mecinho, será a vitória de um projeto. Um candidato que vem do legislativo. Que focou em 2016, ficando em segundo lugar, mas que ampliou suas bases, consolidou-se para 2020 com reais chances de vitória, apesar de não ter ao seu lado nenhuma “velha estrela” da política joanina.

Bons projetos, todos têm. Boas intenções, todos juram ter! Cabe ao eleitor decidir.

Vamos às urnas na esperança de ter uma cidade bem melhor! Boa sorte ao vencedor!

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