segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Fatos que viraram notícias


O governo ilegítimo do presidente Temer está provando realmente para que veio. A sanha do presidente é passar para a iniciativa privada tudo que é estatal rentável. Cerca de 57 empresas das diversas áreas formam o pacote de privatizações que o presidente pretende levar a cabo até o fim de seu governo. Nesse calhamaço constam empresas como a Eletrobrás, portos, aeroportos como o de Congonhas, rodovias, campos de petróleo e até mesmo a Casa da Moeda do Brasil. Tudo isto tem o propósito fazer caixa e agradar o mercado financeiro. Entretanto o maior entrave está no tempo para levar até o fim esta intenção, uma vez que o ano que vem é de eleições para deputados e senadores e que estes estarão mais interessados em parecer defensores e representantes do povo e certamente não vão arriscar votando algo que venha de encontro ao funcionários ou que comprometam a soberania nacional. 

Reforma da Previdência

Embora o governo tenha adiado para fevereiro a votação da reforma da Previdência, ainda é pequeno o entusiasmo dos parlamentares com o assunto. Para 48% das lideranças ouvidas, é baixa a chance de a proposta ser votada. Outros 29% avaliam como média essa possibilidade. Apenas 6% afirmam que é grande a tendência; 15% entendem que não há chance de a votação ocorrer até março; e outros 2% disseram não saber opinar.
Também há grandes reservas em relação à aprovação da versão mais enxuta da reforma, proposta pelo relator, Arthur Oliveira Maia (SD-BA) – objeto ainda de resistência por parte do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mas considerada a mais viável pelos parlamentares. 
Na avaliação de 48% dos entrevistados, a reforma da Previdência será rejeitada. Para 31%, passa, mas com profundas alterações. Outros 17% apostam que será aprovada com poucas mudanças. Apenas 2% acreditam que a proposta avançará sem alteração. Outros 2% não responderam.

A MA-014
É de péssima qualidade os serviços de recuperação que o governo do estado estar a fazer na rodovia que corta a Baixada Maranhense, a MA-014. Em muitos trechos já recuperados o asfalto é tão ruim, mais parece uma borra asfáltica, que cria ondulações, chegando mesmo a sair as lascas, como madeira podre. Sem fiscalização por parte da Secretaria de Infraestrutura o serviço se arrasta a passos de cágado. Com a chegada das primeiras chuvas a população já teme pelo pior, que o serviço não seja concluído, e se concluído, quando chegar ao fim da rodovia, no trecho de Três Marias – Pinheiro, o começo, de Vitória do Mearim a Viana já seja preciso refazer novamente. 

Homenagens justas

Na última sexta-feira, o Fórum em defesa da Baixada Maranhense prestou significativa homenagem a duas personalidade da imprensa maranhense que muito tem contribuído com a região da baixada. Os jornalistas Jersan Araújo e Carlos Henrique ( O Galinho) receberam as honrarias como reconhecimento da instituição pelos relevantes serviços prestados à comunidade baixadeira. As homenagens foram prestadas por ocasião da confraternização natalina dos membros do fórum, ocorrida nas dependências da AABB, no Calhau.


Execração pública
Zé Reinaldo em votação
Com o advento das redes sociais está mais fácil saber da vida de todo mundo. Esta se não é uma coisa salutar, ao menos no campo político nos deixa informado sobre como andam votando os ditos representantes do povo. Votar contra o povo é condenar-se à execração pública. Muitos políticos Brasil afora tem recebido tratamento condenatório, uns até com agressões físicas além de verbais. Por esse vexame já passaram recentemente o deputado da tropa de choque do presidente Temer, Carlos Marun, que fora vaiado em solenidade pública em Campo Grande (MS). Depois foi a vez do senador Romero Jucá (RO), que em voo comercial fora interpelado por uma passageira.

Na semana passada foi a vez do Deputado Federal José Reinaldo Tavares que ouviu de tudo: “pilantra, safado, ladrão, corrupto, vendido, entre outros adjetivos”. Tudo isto por vir votando a favor do presidente Temer, contrariando assim seus eleitores. Esta manifestação aconteceu no desembarque do deputado federal no aeroporto Hugo da Cunha Machado, aqui em São Luis. A exemplo de Zé Reinaldo, outros deputados do Maranhão não estarão livres de manifestações como essa. Entretanto a maior execração ainda estar por vir: será a não reeleição deste deputados no pleito do próximo ano. Uma campanha está se evidenciando: “Deputado que votar contra o povo, não terá o voto do povo”. 

Estamos de olho! 

Texto publicado na Coluna do Jersan, na edição do dia 17/12/17 do Jornal Pequeno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário