Salvo pelo Gongo
Esta é uma expressão utilizada em uma situação que está
prestes a ser concluída quando repentinamente ocorre algo que impeça o fato,
geralmente em situações de perigo ou situações constrangedoras. Existem
diversas versões para explicar a origem da expressão, e a mais difundida está
ligada aos casos de pessoas enterradas vivas com surtos de catalepsia. Na Antiguidade, muitas pessoas que
sofriam deste mal eram tidas como mortas e consequentemente enterradas com
vida. Isso podia ser comprovado posteriormente pelos arranhões que eram
encontrados do lado de dentro dos caixões.
Foram
os ingleses que criaram, durante o século XVII, um mecanismo que deu origem à
expressão popular: amarrar uma corda ao
braço do defunto e ligá-la a um sino de fora do túmulo. Assim, se o
indivíduo tivesse sido enterrado equivocadamente, bastava tocar a sineta e ser
“salvo pelo gongo” da mesma. No mundo
esportivo, especialmente no boxe, um lutador às vésperas de um nocaute, pode
ser salvo pelo gongo, a sineta que anuncia o fim daquele round. Em sentido figurado
a expressão “salvo pelo gongo” costuma ser empregada quando alguém é
retirado de uma situação difícil por uma providencial interferência externa.
Mas
o que tem isto com o nosso texto? Eu explico. O “apuros” em que se meteu o
prefeito Edivaldo Holanda Júnior, empurrado que fora pelo seu secretário de
trânsito e transporte, Canidé Barros, quando do aumento das passagens de
ônibus, e que teve a natural reprovação da classe trabalhadora e estudantil,
usuária deste meio de transporte, teve a primordial ajuda do governador Flávio
Dino. Sensato, o governador aceitou sugestão do vereador Pedro Lucas e reduziu
a alíquota do ICMS para o óleo diesel vendido às empresas, o que permitiu a
redução do preço das passagens em 0,20 (vinte centavos), ainda que isto não
seja muita coisa. Assim nesse jogo de sensatez, boas ideias, e compreensão,
todos saíram ganhando. E pelo ao menos desta, o Edivaldo fora salvo pelo gongo.
Resta agora que outras melhorias sejam implementadas no sistema dos transportes
coletivos.
A “semana santa” de outrora
Com início no Domingo de Ramos, a semana santa é aquela que
antecede a Páscoa e onde ocorre a celebração da Paixão de Cristo, sua morte na
cruz e a ressurreição. Para
os cristãos a Páscoa é a celebração da ressureição de Jesus Cristo, que ocorreu
no terceiro dia após sua morte na cruz, de acordo com o Novo Testamento da
Bíblia. Portanto, a Páscoa é um fundamento da fé cristã. A ressureição de
Cristo é considerada pelos cristãos como uma esperança viva dada por Deus aos
homens. Na última ceia, Jesus disse que o pão
era seu corpo e o vinho seu sangue. O pão e o vinho foram oferecidos aos seus
discípulos. Eles representam a vida eterna. Todos estes preceitos e conceitos
eram fielmente cultuados pela grande maioria dos cristãos em tempos não muito
distantes.
Naqueles tempos o respeito e o silêncio à morte de Cristo
eram marcantes na criação das famílias. Não havia festas até que se rompesse a
aleluia. Temia-se às leis divina. Não se transgredia e evitava-se o pecado.
Hoje em dia o que se vê é uma completa inversão dos valores. O pão e o vinho,
aliás muito mais vinho do que pão, levam à efemeridade da vida. E a semana
santa hoje é vista muito mais como um “feriadão”, onde tudo pode acontecer.
Acesso
difícil
Muitos
gestores escolares da rede estadual de ensino estão reclamando da
dificuldade de acesso aos departamentos da Seduc e seus gestores. O acesso
antes sem impedimento seja no turno matutino ou vespertino, agora só é possível
mediante agendamento. E quando por sorte algum gestor consegue chegar até ao
setor pretendido, é barrado pelas empolgadas secretárias que logo dizem: “O doutor está em reunião...” Esquecem que os gestores escolares são
aqueles que estão na ponta do processo educacional e, como tais, são agentes da
transformação que se quer na educação do estado, e que estão tão somente
querendo resolver as demandas de suas unidades escolares, que aliás, é dever e
obrigação da Secretaria, mantenedora dos estabelecimentos de ensino. Espera-se
que a democratização das ações do novo governo chegue também na Seduc.
S.O.S bairros de São Luís
Este
bem que poderia ser o nome de uma “grande operação” que visasse a recuperação
de todos os bairros da capital, por parte da Semosp. Mas não. É tão somente um
pedido de socorro que vem das comunidades urbanas e rurais da grande São Luis.
O bairro da Areinha por exemplo, com poucas ruas, parece mais um cenário de
guerra após intenso bombardeio. São verdadeiras crateras que dificultam a vida
de quem se aventura entrar ou sair de lá. Os moradores não sabem mais a quem
recorrer. São anos e anos de promessa. Enquanto isso nenhum sinal da gestão
municipal...
Eliziane Gama em alta
Mesmo
depois de um excelente mandato como Deputada Estadual, poucos poderiam afirmar
que a Deputada Eliziane Gama pudesse ter tão rápida desenvoltura na câmara
federal. É que na Câmara dos Deputados sobressaem-se os líderes partidários.
Muitas vezes deputados federais do norte e do nordeste são excelências
apagadas, muitos com discursos vazios, segregados ao baixo clero, como dizem.
Eliziane surpreende os maranhenses com sua postura de liderança partidária, ao
desenvolver um excelente trabalho na CPI da Petrobrás e notadamente como
Coordenadora da comissão externa da Câmara dos
Deputados que apura o cancelamento das refinarias da Petrobras Premium I e II. A
jovem deputada maranhense integra também como membro titular a Comissão de
Defesa do Consumidor e a Comissão de Segurança Pública e combate ao crime
organizado. Por toda essa desenvoltura,
a nobre deputada é vista com bons olhos pela população maranhense, em especial
a de São Luís.
Em meio às decepções, a jovem Eliziane Gama surge como uma
grande esperança da política do Maranhão.
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