sábado, 4 de outubro de 2014

Os políticos e seus apoios

Hoje nos tempos modernos ingratidão e política costumam andar lado a lado. Os últimos acontecimentos têm provado isso. Estamos caminhando para uma mercantilização do voto.
A fragmentação que ora se observa da classe política pode nos trazer consequências danosas. Fizeram do município um verdadeiro mercado de votos. Vendem o que na verdade não lhes pertencem. Aqui em São João Batista cada uma “dita” liderança política tem um candidato. Isto até que é permitido num estado democrático. Entretanto o que devemos observar é que esta prática não fortalece a ninguém, muito menos o município. Pelo contrário, todos se fragilizam.

Mesmo não sendo uma característica exclusiva daqui, mas é aqui que nos importa. Vejo com tristeza que neófitas forças políticas se sobreponham aos interesses maiores do município, pelo simples afã de “se darem bem”, renegando às verdadeiras lideranças que lhes garantem o apoio cotidiano.

Os grandes líderes do passado garantiram força e algum benefício ao município, seja de ordem federal ou estadual, quando coesos provaram unidade e força eleitoral. O prefeito Amarildo Pinheiro tem se empenhado e muito para garantir esta unidade. Tem honrado seus compromissos e pretende dar aos seus candidatos expressiva votação. O prefeito usa de gratidão àqueles que lhes tem garantido apoio.

Não se pode dizer o mesmo de alguns outros políticos daqui, infelizmente.



O mau exemplo incontido...


Eduardo com Trinchão...
De todos os apoios e apoiados pela classe política de São João Batista, o que mais causa estranheza e repulsa é o de Eduardo Dominice, ex-prefeito, cassado em 2010, pela então segunda colocada Surama Soares. Eduardo (pasmem!) não apoia para Deputado Federal, o seu tio legítimo, o ex-governador Zé Reinaldo.

Perguntado por que razão não está apoiando o seu tio, que no passado lhe cedeu, às cegas, a estrutura do governo estadual para eleger-se prefeito da cidade de São João Batista, ele respondeu que “Zé Reinaldo não tinha dinheiro, que estava liso e que por isso estava apoiando para Deputado Federal, Claudio Trinchão”.  A declaração causou em quem ouviu um misto de repulsa e vergonha. Justamente porque esta é a prova de um mau exemplo que pode dar um político.

... e Zé Reinaldo sozinho.
Eduardo, um ilustre desconhecido, foi elevado à condição de prefeito, na eleição de 2004, embalado pela força política de Amarildo Pinheiro. Mas quem lhe garantiu a condição financeira para “torna-lo” aceitável ao gosto do eleitor, fora o então governador do estado, Zé Reinaldo. Nada mais justo que agora, Eduardo pudesse retribuir tamanha ajuda recebida em outros tempos.

Mas qual nada... O que prevaleceu neste caso foi o próprio interesse.

Políticos assim criados só provam ao eleitor a máxima franciscana, que é “dando que se recebe”. A isto se chama a “mercantilização do voto”.


Nenhum comentário:

Postar um comentário