Estamos assistindo a um espetáculo deprimente na
política maranhense. Não bastasse a campanha que não manifestou nenhum
entusiasmo no eleitor, com candidatos sem proposta, com os mesmos e velhos
discursos surrados, alguns inclusive carregam consigo o discurso dos tempos de
faculdade; não bastasse o chato horário eleitoral apresentando candidatos de
aparência bizarra, corruptos se mostrando honestos e candidatos tomando para
si, as conquistas de lutas classistas, vê-se agora no fim da campanha cenas de
“trairagem” – como se diz na política, recheadas de denúncias de locupletação e
uso do cargo público para eleger seus candidatos. E o que é pior. Desonestos
pulando de lado e sendo recebidos do outro lado, como exemplos de ética e
moralidade pública. Pobre Maranhão!
Não era de se estranhar que fatos desta natureza
pudesse acontecer. Estamos verdadeiramente vivendo um processo de
transformação, onde homens e instituições se desintegram pela ambição do poder.
Políticos que usam e abusam do poder que tem, e que cujos olhos só veem seu
próprio umbigo.
No afã de permanecerem sob o manto do poder, alguns
políticos (deputados, prefeitos, vereadores e até alguns togados) se desonram,
encharcando-se no lamaçal da injúria, da falsidade e da falta de ética.
Como confiar o voto a pessoas de tal estirpe?
É..., a política mudou muito. Já não se faz políticos como antigamente. Os
últimos acontecimentos envolvendo o Presidente do Tribunal de Contas do Estado
é um exemplo de como a política maranhense anda podre. A bem da ética e da
moral espera-se que posturas e decisões sejam tomadas no propósito de
esclarecer mais esta vergonha nacional.
É por estas e outras que o povo não acredita
mais na classe política.
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