domingo, 5 de outubro de 2014

No apagar das luzes...

Estamos assistindo a um espetáculo deprimente na política maranhense. Não bastasse a campanha que não manifestou nenhum entusiasmo no eleitor, com candidatos sem proposta, com os mesmos e velhos discursos surrados, alguns inclusive carregam consigo o discurso dos tempos de faculdade; não bastasse o chato horário eleitoral apresentando candidatos de aparência bizarra, corruptos se mostrando honestos e candidatos tomando para si, as conquistas de lutas classistas, vê-se agora no fim da campanha cenas de “trairagem” – como se diz na política, recheadas de denúncias de locupletação e uso do cargo público para eleger seus candidatos. E o que é pior. Desonestos pulando de lado e sendo recebidos do outro lado, como exemplos de ética e moralidade pública. Pobre Maranhão!

Não era de se estranhar que fatos desta natureza pudesse acontecer. Estamos verdadeiramente vivendo um processo de transformação, onde homens e instituições se desintegram pela ambição do poder. Políticos que usam e abusam do poder que tem, e que cujos olhos só veem seu próprio umbigo.

No afã de permanecerem sob o manto do poder, alguns políticos (deputados, prefeitos, vereadores e até alguns togados) se desonram, encharcando-se no lamaçal da injúria, da falsidade e da falta de ética.

Como confiar o voto a pessoas de tal estirpe? É..., a política mudou muito. Já não se faz políticos como antigamente. Os últimos acontecimentos envolvendo o Presidente do Tribunal de Contas do Estado é um exemplo de como a política maranhense anda podre. A bem da ética e da moral espera-se que posturas e decisões sejam tomadas no propósito de esclarecer mais esta vergonha nacional.

É por estas e outras que o povo não acredita mais na classe política.

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