quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Parangolé na Câmara Municipal

A Câmara Municipal de São João Batista reiniciou, em sessão realizada ontem, seus trabalhos legislativos após o recesso dos vereadores. E foi em alto estilo. Com comparecimento maciço de todos os vereadores, que ao que parecem estavam saudosos do parlamento, a sessão cumpria apenas pauta de rotina, com boas vindas do Presidente Luiz Everton ao demais companheiros. De novidade mesmo só a ausência de Nonatinho, suplente que assumira poucos meses, quando o titular da vaga, vereador Renato Machado estava à frente da Secretaria de Obras do Município, mas que voltou pra casa mais cedo do que contava.

Foram anunciados também os projetos de origem do executivo municipal que esperam apreciação das demais comissões para entrarem em pauta de votação nas próximas sessões ordinárias. Tudo transcorria bem. As saudações vinham de todos. Dos que acompanham a situação, “pero no mucho”, dos que são situação, e dos que juram de pés juntos que são oposição.

Lá pelas tantas horas da tarde, em meio à sessão, no grande expediente, momento em que é liberada a palavra aos nobres parlamentares, o vereador (suplente) Chico de Nhozinho, em discurso empolgado, teceu muitos elogios ao prefeito Amarildo Pinheiro, agradecendo a este, os muitos serviços e benefícios levados pelo vereador à comunidade de Enseada dos Bezerros e adjacências, sua base eleitoral e também do vereador Dezinho, que também é da base aliada ao governo, que não gostou e rebateu em cima da bucha.

Dezinho criticou a exagerada “benesse” dada ao vereador-suplente pelo prefeito Amarildo. O bate e rebate gerou uma discussão entre os dois. Ouviu-se algumas acusações de “puxa...” daqui, “puxa...” dali, entre outros impropérios. Mas nada que não seja muitas vezes comum em uma casa legislativa. Até que apareceu a turma do “deixa-disso-pára-com-isso”, comandada pelo vereador Louro e demais companheiros, e puseram fim à discussão.

Após acalmados os destemperos a sessão ocorreu tranquilamente até o final. Os desdobramentos deste “pára-pra-acertar” só saberemos daqui pra frente. A tendência é que um divisor de águas (e esperamos que não seja de espinhos) possa encrespar os ânimos dos nobres edis, uma vez que este é um ano eleitoral, e muitos são os interesses que estarão em jogo.


Desejamos calma e tranquilidade aos membros do legislativo municipal.

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