quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mais um Senador sem voto pelo Maranhão

Parece brincadeira, mas não é. Depois de Edinho Lobão que assumiu no lugar do pai Edson Lobão, licenciado para assumir o cargo de Ministro do governo Dilma, agora foi a vez de do 1º suplente do senador João Alberto assumir.
 O ex-deputado Clóvis Fecury (DEM) foi empossado na tarde desta quinta-feira no Senado. Ele vai assumir o lugar do senador João Alberto (PMDB), nomeado secretário de Estado pela governadora Roseana Sarney semana passada. Após ser anunciado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB), Clóvis Fecury foi conduzido pelos senadores Wilson Santiago (PMDB-PB) e Edinho Lobão (PMDB-MA) à Mesa, onde prestou compromisso regimental.

O novo senador maranhense disse que só vai assumir, efetivamente, suas funções na próxima segunda-feira, o que já prova que é preguiçoso. Afirmou que irá pautar seu mandato na luta pela diminuição das desigualdades entre Norte/Nordeste e Sul/Sudeste. “O Brasil tem de ser um país igual para todos”, disse.

Como a legislação e o sistema eleitoral brasileiros permitem, o nosso mais novo senador foi “eleito” ano passado primeiro suplente na chapa de João Alberto. Este sistema é condenado por alguns políticos de mente mais aberta e principalmente pela imensa maioria do brasileiros, que não entendem por que alguém pode assumir um mandato na alta câmara do país sem ter recebido um voto se quer, muito menos feito campanha, etc.

Antes, porém, Clovis Fecury já exerceu dois mandatos de deputado federal (2003-2006/2007-2010). Na Câmara, integrou as comissões de Educação e Cultura, Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e Proteção dos Direitos da Juventude.

A representação maranhense tem ainda o senador Epitácio Cafeteira (PTB) que teima ainda em estar na política, mesmo beirando aos 90 anos de idade e uma cadeira de rodas.

A julgar pelos senadores que temos em exercício, podemos dizer que a nossa representação não vai estar lá essas coisas.


Um comentário:

  1. Parece estar cada vez mais dificil lidar com o cenário politico do MARANHÃO, que que busca apenas interesses individuais, ou seja, nada pelo o povo e muito menos para o povo.

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