domingo, 15 de novembro de 2009

A GRANDE OBRA (M...) DE EDUARDO!


Procura-se uma grande obra do atual prefeito de São João Batista!  Ou melhor, procurava-se, pois já a encontramos.
Trata-se do “descaso” que o atual administrador-de-araque tem para com a nossa cidade. É sem dúvida esta a sua maior obra: o descaso com as coisas (as poucas coisas) que se tornaram marcas de nossa cidade e de nossa gente.
Ainda que não se faça apologia ao dono da obra, é preciso conservar e manter os monumentos públicos, os feitos de outrem.
Um prédio, uma praça são patrimônios de todos. E devem estar ao desfrute de todos os seus habitantes, sempre com zelo e cuidado.
Em nosso caso não é o que se vê.

A única biblioteca pública do município, o  Farol da Educação (foto), obra do governo estadual, construída na gestão do então Prefeito Dr. Zequinha Soares, está fechada. Descaso do atual Prefeito.

A única praça de eventos , aliás um dos poucos espaços de concentração e encontros públicos com palco permanente construída no Estado do Maranhão, também está abandonada. Sem cuidados, serve à descontração da molecada numa pelada improvisada. Sem conservação e reforma, o palco está desabando (foto).


A churrascaria do Chico de Joca, apêndice da praça e integrante do conjunto disponível ao público está fechada por obra e graça também do Prefeito Eduardo Dominice.O fechamento daquele espaço atende tão-somente a interesses menores, revanchistas. Proposição pela reabertura do local é luta agora travada na justiça. Picuinha política do Prefeito!

Espaços destinados a passeios e circulações estão sendo favelizados com barracos (foto) que vendem sabe Deus o quê! Descaso do Prefeito.
O “stand”, espaço para a exposição da história, ou até mesmo, caso tivesse, os feitos  da atual administração, é permanentemente fechado. Servindo apenas de esconderijo para aqueles que, apertados, aliviam-se, ou aproveitam para outros fins... Descaso do Prefeito!
Como se vê, a nossa cidade de São João Batista amarga a maldição de uma administração tresloucada, que “não faz e não conserva” aquilo que já era patrimônio de um povo.

É esta a grande obra de Eduardo Dominice, o ainda Prefeito de São João Batista.
Arre!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

ASSIM ESCREVEU HELCIO SILVA...

Sou cliente da SARAIVA. E  há muito já sabia que estava a venda um livro intitulado "Honoráveis bandidos", onde na capa se  via a foto do Presidente Sarney com óculos estilo ray-ban. Achei de mau gosto. Me senti ferido na alma de maranhense. Mesmo assim comprei o livro. Queria ver as besteiras escritas por esse tal de Palmério, que nem de longe lembra o Mário, autor de "Vila dos Confins' e "Chapadão do bugre". Embora sem ainda ter lido as maledicências desse aventureiro das letras, já me contento com as opiniões de pessoas como Hélcio Silva (foto), que além de professor de História, político militante, ex-vereador de São Luis, jornalista, pesquisador, conhecedor da história política do Maranhão de ontem e de hoje, que só na primeira leitura já comprovou erros, exageros e inverdades acerca dos políticos do Maranhão.
Assim reproduzo o texto postado no Blog de Hécio Silva, sem no entanto me eximir da leitura apurada que pretendo fazer nos escritos de seu Palmério.

HONORÁVEIS MEDÍOCRES
"Todas as denúncias contra Sarney, Renan, Fernando, Jader, Jackson, Zé Reinaldo ou outras figuras políticas deste país precisam ser apuradas, com amplo direito de defesa. O Brasil não pode mais conviver com a improbidade. Até aqui, tudo certo. Agora, empurrar para o manancial da cultura brasileira uma obra política medíocre e eivada de erros como o livro "Honoráveis Bandidos" é um perigo para as futuras gerações que precisam recorrer às fontes de pesquisa na busca tentadora de conhecer nossa história. O livro de Palmério Dória foi ditado pela paixão, por isso excluído da verdade. O autor não se debruçou na pesquisa, como manda a boa norma do bom escritor: cometeu muitos erros. Um livro é um livro, é um documento da história e para a história... "

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

NO PAREDÃO DA CASSAÇÃO!


A coisa tá feia para o lado dos prefeitos da Baixada Maranhense, principalmente para o daqui de São João Batista, Eduardo Dominice (foto1) e para os de perto, os nossos vizinhos de Cajapió e São Vicente Férrer.
Pior mesmo está para os moradores destes municípios, notadamente os menos favorecidos, ou mesmo o funcionalismo público destas cidades.
Recentemente teve seu mandato cassado, o prefeito de Cajapió, Chico da Cerâmica (foto2), por abuso de poder  econômico e compra de voto na última eleição. Apesar de lhe ser garantido recurso no cargo, muitos acreditam que o seu afastamento são favas contadas, no que deixaria muitos agiotas quebrados.

Agora foi a vez de Cabo Freitas (foto3), prefeito reeleito de São Vicente Férrer, que também responde a processo na justiça eleitoral por fraude na sua reeleição. Desta feita a denúncia postada no Jornal O Estado do Maranhão traz o escândalo dos poços artesianos e dos convênios assinados com o Governo do Estado quem importaram no desvio de mais de 3 milhões de reais. 
O daqui de São João Batista, já velho conhecido da justiça eleitoral, ainda pendurado no cargo, já experimenta o amargo sabor do abandono de alguns dos seus principais auxiliares.
Perdido e bem perdido, o ainda prefeito Eduardo aguarda julgamento final do processo que lhe pede a cassação por também abuso de poder político e econômico no pleito que lhe rendeu a reeleição.

A cidade jogada a sua própria sorte segue a sua rotina, movida pelos bravos juaninos que tecem o dia a dia de uma cidadezinha do interior.
Ausente, o prefeito espera sentado em algum lugar (não sei onde, menos em São João Batista) o resultado da justiça, que segundo alguns puxa-sacos mais próximos, não espera que lhe seja favorável.
Como já era de se esperar nenhum órgão da administração tem resultado medianamente favorável. Tudo parou!
Como se vê, cada qual com suas falcatruas, os prefeitos Chico da Cerâmica, Cabo Freitas e Eduardo Dominice compõem o já formado paredão da próxima cassação!

DEU NO BLOG DE DÉCIO SÁ

Polícia investiga desvio de R$ 3 mi em S. Vicente Férrer


seg, 02/11/09  por Décio Sá |categoria  Maranhão, Polícia | tags ,


Trabalho da Comissão de Investigação de Crimes Contra o Erário indica que o prefeito de São Vicente Férrer, João Batista Freitas, o Cabo Freitas (PDT-foto), desviou grande parte dos R$ 3 milhões oriundos de 25 convênios repassados ao município no ano eleitoral de 2006, pelo então governador José Reinaldo Tavares (PSB), por meio da Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema). A empresa firmou convênios idênticos com os municípios de Cajapió, Centro Novo, Maracaçumé e Turilândia, onde os desvios, pelas informações já recebidas pela polícia, foram os mesmos.
Os recursos faziam parte do Programa de Combate à Esquistossomose Mansônica e seriam usados na perfuração de poços. Na época, o presidente da Caema era o advogado Bruno Mendonça, já indiciado em inquérito que apurou o acordo milionário da companhia com a construtora Morada Nova (reveja). As investigações estão sendo comandadas pela delegada Regina de França Barros. No início de outubro, ela esteve em São Vicente Férrer com uma equipe de policiais e peritos criminais para verificar in loco a realização dos serviços previstos no programa.
Relatório
Segundo relatório da missão policial, nos povoados Garrida, Monte Aires, Tabocal e Itabiguari as perfurações dos poços não foram sequer iniciadas. “Outros foram iniciados, porém tiveram suas obras paralisadas e pouquíssimos foram concluídos (10 poços), embora totalmente fora dos termos do convênio e ainda assim alguns permanecem desativados, de maneira que as comunidades rurais do município encontram-se sem acesso à água potável desde muito tempo”, informa o documento.
De acordo com as investigações, o caso está gerando tanta revolta na cidade que moradores da zona rural, com problemas de abastecimento d’água, ameaçam invadir a Prefeitura. “As investigações até aqui colhidas dão conta da existência de uma quadrilha formada pelo gestor municipal, entre outras autoridades do Estado e do referido município, que visou ao desvio de verbas públicas, para tanto se utilizando da celebração desses convênios e conseqüentemente da transferência dos recursos para o município, o qual não executou as obras respectivas e ainda assim a Caema, na gestão do senhor Bruno Mendonça, atestou o recebimento de tais obras como se elas efetivamente tivessem sido realizadas, legitimando dessa forma a ação do grupo”, informa o relatório.
Dos 25 convênios firmados, 10 poços foram construídos (somente cinco funcionam), três iniciados e não concluídos; oito tiveram apenas início das perfurações; e em quatro não foi executada qualquer obra.
Dos 25 convênios, 10 foram construídos (somente 5 funcionam)
3
iniciados e não concluídos;
8 tiveram apenas início das perfurações;
4 não foram executadas qualquer obra.

Situação de cada povoado:
Vista Alegre
: Concluído, porém parado por falta de pagamento de energia elétrica;
Bom Viver: Concluído somente em 27/08/09 e funcionando com compressor;
Jussaral: Concluído, porém não funciona devido está danificado por vândalos;
São Pedro: Concluído somente em 25/08/09, porém não funciona devido a problemas com a rede elétrica (transformador);
Santa Teresa: Concluído, porém não funciona devido a problemas com a bomba;
Goiabal: Concluído e funcionando (compressor);
Baixa Grande: Concluído e funcionando (compressor);
Água Limpa: Concluído e funcionando (compressor);
Itapecuru: Concluído, porém não funciona devido a problemas com o motor;
Sede do Município: Concluído e funcionando.

Nestes, as obras não chegaram a ser executadas:
Garrida; Monte Aires; Tabocal; Itabiguari.

Nestes, somente se iniciou as perfurações dos poços:
São Marcos, Pascoal, Buenos Aires, Soares, Canta Galo, Conceição, Taboca, São Joaquim.

Nestes, os poços foram perfurados mas apresentam pendências de ordem técnica para funcionarem:
Limão: Falta a colocação da bomba;
Cantanhede: Falta a tubulação para as residências;
Teso Alto: Falta Bomba e Tubulação para as residências.