sábado, 29 de agosto de 2009

A CASSAÇÃO ANUNCIADA ( PARTE 2)


Alguns ditados populares são a expressão da verdade. Por exemplo, “Quem deve, teme”. “Quem não deve, não teme”. “Quem atira com pólvora alheia não se arrasta”. “Quem tem c.. tem medo”. Todos estes bem casam com o ainda prefeito de São João Batista, Eduardo Dominice.
O dito cujo, que está com o seu mandato por um fio, aguardando decisão da justiça eleitoral, em processo que pede a sua cassação por compra de votos e abuso de poder político e econômico, anda generoso ao extremo. Como todo político-de-ocasião, na hora do sufoco procura dar uma de bonzinho.
O prefeito que nunca havia reunido com seus funcionários, nunca os havia cumprimentado, que os humilhou quando da greve de professores que lutavam por melhores condições de trabalho e remuneração, nos últimos tempos tem até autorizado aumento de salário. Tem ido a missa, tambor de mina, tambor de crioula, reggae, bambaê, e tudo o quanto. Tem até batizado, ainda que pouco, pois não desperta muito carisma para ser padrinho.
Junto a estas desconfiadas atitudes, tem também reunido com os seus bajuladores de plantão, para anunciar uma provável cassação, apesar de dizer que confia na justiça, no que convenhamos, deve mais é que acreditar.
Desta vez, os visitados hoje (sábado) foram os vereadores, em plena sessão ordinária.
E mais uma vez o tom do discurso teve uma excessiva dose de presunção, quando ele, atribui -se a condição de melhor prefeito que aquela terra já tivera, acompanhado de um certo clima de despedida, quando mais uma vez declara que poderá ser cassado.
Na câmara, entre uma inverdade e outra, o Prefeito esqueceu-se de dizer da condição caótica em que se encontra a saúde do município, os prédios e logradouros públicos (fotos).
Não sabe também como vivem as comunidades, hoje sem nenhum projeto de alcance social. Deveria falar da falência da agricultura familiar, hoje sem nenhuma assistência ou linha de financiamento.
Entretanto, de todas as expressões mal colocadas a que mais repercutiu negativamente na classe política e entre aqueles que lhe assistiam foi a de que “ os seus vereadores (os da situação) estavam ali para lhe defenderem”.
O mal-estar foi tamanho. Todos se entreolharam numa frieza incomum.
Os nobres parlamentares, principalmente os que apóiam o seu governo, foram subjugados. Reduzidos à vexatória condição de paus-mandados.
Como se vê, no desespero e no afã de buscar uma tábua de salvamento, o prefeito Eduardo afunda mais, enquanto sua anunciada cassação não chega.



PS. As sessões ordinárias da Câmara Municipal de São João Batista acontecem aos sábados, o que nesta condição ficam excluídos os adventistas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

OS VERDES CAMPOS DA MINHA TERRA... QUEM DIRIA, FORAM GRILADOS!

“Se algum dia a minha terra eu voltar
Quero encontrar as mesmas coisas que deixei...”


Os versos acima encabeçam a composição de Belmonte e Amarai, cantada com expressão por Agnaldo Timóteo nos idos dos anos setenta.
Seria encantador se não fosse trágico, quando fazemos menção à violenta forma de ocupação dos campos naturais de São João Batista. Foi preciso ver para crer.
A máxima apostolar neste caso valeu para que não restasse dúvida do crime ambiental que ali se comete. Por enquanto apenas as marcas do predador-homem são vistas ao longo do aberto campo que liga a sede de São João Batista ao povoado de Raposa.
Aliás, é chegando a esta localidade que mais se vê as extensas (foto) cercas que ladeiam a já quase frágil estrada que leva ao Porto da Raposa.
São inúmeras as demarcações dos novos proprietários dos campos de São João Batista. Cada um leva mais palmos, braças, metros, tantos quantos cabem as suas ganâncias.
Tudo isto a título de “bem viver”, ou de desfrutar da aprazível vista do nascente.

Os grileiros dos campos naturais não sabem em sua introspecta ganância, que invadem o habitat natural de animais próprios daquele solo. Além de serem estranhos na paisagem livre.
Em lugar ermo, característico, com vegetação espessa, cabe mais aos búfalos, aos cavalos e às éguas.
No futuro, talvez, os rouxinóis, os bigodes, os caboquinhos terão companhias indigestas, ou não existirão na liberdade acostumada.
Quem sabe, os verdes campos do meu lugar não sejam apenas versos plagiados de um poeta saudosista...
Basta! Os verdes campos da minha terra devem continuar livres, leves e soltos!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

CRUELDADE EM SÃO JOÃO BATISTA

Sempre achei que a educação moderna precede a diálogos abertos e francos com os filhos, entretanto, quando estes são pequenos e muito travessos, umas palmadas não fazem mal a nenhum menino. Nada comparável com a monstruosidade que estampou as manchetes dos jornais e sites na iternet.
Este fato degradante e monstruoso aconteceu em São João Batista, que na calmaria do seu dia a dia, não imaginara que um menino, nada mais que um menino, pudesse ter sofrido tamanha monstruosidade, e o que é pior, praticada por quem tinha o dever de lhe dar amor e carinho, a sua mãe.
Dessa forma reproduzo aqui reportagem do imirante.com que ao lado das imagens mostram o caso em si.
24/08/2009 - 17h41

Menino torturado pela mãe voltou hoje para São João Batista

Ele está na casa de uma vizinha. O delegado tem 10 dias para concluir o inquérito.

Roberta Gomes/Imirante

SÃO LUÍS - O menino de sete anos, torturado pela mãe e por um vizinho no último sábado (22), já voltou para o município de São João Batista (296 km de São Luís). Ele estava internado no Hospital Materno Infantil para tratar as feridas e marcas deixadas pela tortura. A mãe, Antônia Santos Silva, e o vizinho, José Jerônimo Viana, foram presos em flagrante e estão detidos na delegacia do município, onde ficarão até o julgamento do caso pela Justiça.

O delegado Armando Pacheco, titular da delegacia de São João Batista, informou ao Imirante que o menino está na casa de uma vizinha e está sendo acompanhado por uma psicóloga do município. O caso também está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar de São João Batista.

O menino de sete anos teve suas mãos e pés amarrados, foi chicoteado e ainda teve o calcanhar furado com um espeto de churrasco quente. Ele contou ainda que a mãe e o vizinho megulharam, várias vezes, sua cabeça em um balde com água, deixando-o sem respirar.

Inquérito

De acordo com o delegado, o prazo para conclusão do inquérito sobre o caso de tortura é de 10 dias, a contar do dia do flagrante, feito no sábado. Sendo assim, o delegado Armando Pacheco tem até a próxima segunda-feira (31) para concluir as investigações.

"Já estou ouvindo testemunhas e muitas estão contanto episódios anteriores de tortura da mãe e desse vizinho com o menino. Tentarei ouvir o máximo de pessoas nos próximos dias para oferecer um inquérito bem estruturado", declarou o delegado Armando Pacheco.

Segundo delegado, foi ouvido, na tarde desta segunda-feira (24), o vizinho do menino, que fez a denúncia à polícia no último sábado. Ele contou, de acordo com o delegado Pacheco, que nas últimas semanas o menino havia sido torturado por Jerônimo Silva no meio da rua. Ele teria derrubado o menino e pressionado o pé no pescoço da criança. As informações repassadas à polícia pelas testemunhas é que o menino ficava na casa desse vizinho enquanto a mãe saía para trabalhar.

José Jerônimo Silva já está com um advogado de defesa, que de acordo com o delegado, já conseguiu seis testemunhas de defesa. Armando Pacheco, contudo, diz que não tem como reverter a confirmação da tortura. A mãe do menino, Antônia Santos Silva, não tem ainda advogado de defesa. Os dois continuarão presos em São João Batista.

domingo, 23 de agosto de 2009

DEU NO IMIRANTE.COM

Imirante.com
Maranhão / São João Batista 23/08/2009 - 12h 07

Menino de 7 anos é torturado pela mãe e um vizinho

Os dois foram presos, ontem, em flagrante de tortura. O menino veio para São Luís.

SÃO LUÍS - A mãe de um menino de sete anos foi presa na noite desse sábado (22), no município de São João Batista (296 km de São Luís), em flagrante, após torturar o filho, dentro de casa, amarrando suas mãos e pés, chicoteando-o e furando o seu calcanhar com um espeto quente. Junto com a mulher, o vizinho também foi preso como cúmplice nas torturas.
As informações foram divulgadas na Rádio Mirante AM, pelo delegado de São João Batista, Armando Pacheco. De acordo com as informações do delegado, as torturas aconteciam já há algum tempo, sempre com a conivência do vizinho.
O menino, de sete anos, o mais velho da família, afirmou ao delegado que não havia motivos para a tortura que a mãe praticava. Ele foi trazido, ainda na noite de ontem, em uma ambulância, para São Luís, onde foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, para fazer os exames de corpo de delito, e também para o hospital Materno Infatil. Segundo o delegado Armando Pacheco, o vizinho que estava torturando a criança, junto com a mãe, relatou que os dois ainda colocaram a cabeça da criança, de cabeça para baixo, dentro de um balde com água, segurando-o pelos pés. Tanto a mãe da criança, quanto o vizinho - cujos nomes ainda não foram divulgados pelo delegado - estão presos na delegacia de São João Batista, sem direito a fiança.

domingo, 16 de agosto de 2009

DE BEM COM A VIDA! (PARABÉNS RENATO ABREU!)


É sempre bom estar com os amigos. Se estes amigos são conterrâneos então, a alegria é dobrada. Neste domingo (16 de Agosto) tive um dos momentos que gosto sempre de viver com intensidade redobrada e de forma descontraída, esquecendo do furor semanal dos dias úteis.
Compartilhei ao lado de amigos e conterrâneos da comemoração do cinqüentenário do companheiro e amigo, que estimo muito, Renato Abreu.
Ao lado de familiares e amigos, o aniversariante fez a recepção em aprazível lugar, regrada a muita cerveja, com tira-gosto de pato e leitão assado, tal qual fora anunciado em programa da madrugada da Rádio Educadora. É isso mesmo. O aniversário de Renato Abreu é acontecimento público e deve ser de conhecimento de todos.
Parabéns Renato Abreu! Você merece!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O PORTO DA RAPOSA REDESCOBERTO

Sempre defendi que o antigo e outrora próspero Porto da Raposa deveria absorver em tempos atuais outras finalidades. Ao que parece, por obra e graça do tempo e pela resistência de alguns poucos moradores que ali ainda residem, esta é uma realidade cada vez mais constante.
Encravado às margens de extenso Igarapé que rasga continente adentro, o antigo Porto da Raposa fica no povoado campestre de mesmo nome, a poucos quilômetros do Golfão Maranhense (Baia de São Marcos) e estuário do Rio Mearim. De um lado uma extensa cortina verde formada por manguezais, de outro, mais para dentro do continente, extensas áreas de campos e tesos.
Ao longo de muitas décadas foi a única porta de entrada e saída de muitos municípios da baixada, especialmente São João Batista, São Vicente Férrer, Matinha, São Bento, entre outros. Naquele tempo não havia estradas que ligassem estes municípios à Capital do Estado.
O Porto cumpria assim então a sua primordial finalidade. Era ponto de escoamento de mercadorias que iam e vinham e de embarque de passageiros que se destinavam rumo a São Luis e vice-versa.
Hoje, quase sem casas e sem aquele fervilhar de pessoas que faziam dali um marco da economia do município e do Estado, o Porto da Raposa se redescobre como terminal de pesca. Esta parece ser a grande “sacada” ainda não descoberta pelos administradores do passado e do presente.
Esperamos que no futuro alguém possa dotar este aprazível lugar de uma estrutura capaz de transformar-se num “terminal pesqueiro”, com câmaras frigoríficas, restaurantes, postos de venda de pescado que possam abastecer os municípios vizinhos e a capital São Luis.
Para a realização deste e outros projetos o município conta com os recursos do recém criado Ministério da Pesca, Ministério das Cidades , BNDES, Banco do Nordeste, e outros agentes financeiros.
Falta, portanto, determinação, coragem e vontade política de fazer. Primeiro, concebe-se a idéia (está concebida). Em seguida luta-se por ela. E esta luta é sobre tudo dos que aqui são e serão dirigentes.
Para esta grande obra já se pode contar com o forte e bravo povo da Raposa.

CÂMARA MUNICIPAL PROVISÓRIA?


O Município de São João Batista já vai para 52 anos de emancipado politicamente, isto é, tempo que marca a criação do populoso, movimentado, independente e, na época bem localizado, povoado de São João, Vila de São João ou Ponta de São João, em município, desmembrado do município sede São Vicente Férrer.
Por aqui já passaram muitas administrações. Desde as que não recebiam quase nem um recurso até as de hoje que recebem muito, ou o suficiente para dotar o município de uma infraestrutura urbana capaz de parecer cidade e tirar-lhe aquele aspecto de arraial, vila, etc.
Os poderes constituídos estão assim estabelecidos: Poder Executivo, Judiciário e Poder Legislativo.
Os dois primeiros possuem sede própria. Somente o poder Legislativo – aquele que representa diretamente o Povo – agrega-se em sede provisória.
Aqui em São João Batista, a sede da Prefeitura é obra de alguns poucos prefeitos. Começada pelo então prefeito Achiles Santos Jacinto, teve aos poucos concebida sua ampliação, reparos ou tímidas reformas pelos prefeitos que o sucederam, ressaltando-se alguns poucos que nem um prego ali enfiaram.
Já o prédio do Poder Judiciário tem modernas instalações, acolhe além do Juizado o Fórum Eleitoral.
Entretanto, o que dizer da Câmara Municipal?
Ao longo dos anos vem nômade, sem paradeiro certo, sem sede própria. Quando não se acomoda em pequenos cubículos, aloja-se em auditórios de Escolas públicas.
Desta vez a sede provisória (fotos) da Câmara Municipal de São João Batista ocupa o espaço onde deveria estar funcionando a Escola de Música do Município, que em boa hora deve-se perguntar: Por onde foi parar a Escola de Música? Os instrumentos musicais, que fim tiveram?
Já está mais do que na hora dos “Edis” clamarem e exigirem de quem de direito, a construção da sede própria do Poder Legislativo, da Casa do Povo. Para que o povo possa dispor de um espaço de reivindicação e cobrança aos que para ali foram eleitos, e que estes possam justificar os votos que assim mereceram.
Que a Câmara Municipal seja definitiva! Que sejam provisórios apenas os vereadores! Como os são...!

sábado, 8 de agosto de 2009

ÉTICA FARSISTA!!!


Do Blog do Professor Caio

Nós, que nos acostumamos a acompanhar os blogs e a aferi-los, quase sempre nos deparamos com textos que parece que fomos nós que escrevemos, mesmo sem ter sido. É que o que ali está escrito bate com a nossa pena, ou melhor, com o nosso teclado. E assim queremos complementar. Outros nem precisam, estão perfeitos. Este, por exemplo, é um texto que eu assino embaixo. Com a devida permissão do Professor Caio, reproduzo o “post” abaixo. As ilustrações são uma contribuição minha.

"Já está claro que no Brasil um paga por todos pela falta de ética e moralidade. A mídia nacional dá total apoio aos outros atos ilícitos e chaga a alardear que tudo não passou de um casinho banal. Veja o caso do Senado: O presidente Sarney vem sendo denunciado por nepotismo, favorecimento de um neto, por todos os atos secretos e por assinatura de um convênio assinado entre a Fundação Sarney e o Ministério da Cultura.
Diante dessas denúncias, os jornalões, os blogs e as emissoras TV fazem a festa, criando todo tipo de embaraço a fim de não tirar do noticiário o nome do presidente do Senado, mesmo ele tendo mostrado e comprovado que tudo não passou de mentiras. Mas isso não é o que interessa. O negócio é detonar com ele e, assim, livrar e escamotear várias ilicitudes bem mais graves cometidas por seus pares.

Vejamos algumas bem contundentes, que com certeza, se a ética não fosse a adotada, mas sim a verdadeira, esses caras estariam cassados
. O senador Demóstenes Torres pagou por uma simples cirurgia de estomago R$ 1 milhão com dinheiro do Senado. O senador petista Suplicy pagou com dinheiro do Senado uma cirurgia estética para sua ex-esposa, Marta Suplicy. O ex-senador Jeferson Peres pagou com dinheiro do Senado uma implantação em si de uma prótese peniana. O coronel e senador pelo Ceará, Tasso Jereissati, usou sua conta de passagens aéreas para abastecer seu brinquedinho, um jatinho. O senador petista Tião Viana entregou para sua filha um telefone celular do Senado enquanto viajava pelo exterior. O senador Agripino Maia vem pagando todas as suas despesas pessoais (luz, água, telefone, condomínio etc.) com dinheiro de sua verba indenizatória. O senador Efraim Moraes fez da primeira-secretaria um balcão de negócios, que lhe rendia R$ 300 mil por mês. Isso sem falar dos atos ilícitos do senador “machão” Arthur Virgílio. Não podemos esquecer que ainda têm vários outros casos!!!
No entanto, a mídia deixa esses casos de lado, mesmo com toda essa farra com o dinheiro do contribuinte, para atacar apenas Sarney. É justo? Essa é a moralidade esperada? Esses são os éticos que trarão a moralidade ao Senado? Algum desses falsos éticos tem moral para cobrar ética de alguém? Isso não passa de hipocrisia, que fortalece a corrupção.

Por outro lado, vemos essa mesma atitude aqui no Maranhão. Jackson Lago e seus
seguidores sempre quiseram passar para a opinião pública que são éticos, honestos, moralistas e trabalhadores. Então, faça uma reflexão e tire suas conclusões, com o que vou mostrar abaixo:
Começo pelo deputado Roberto Rocha. Ele já totalmente envolvido no agenciamento e venda de passagens da conta da Câmara Federal. Colocou como doação para sua campanha o espolio do seu pai, no valor de R$ 30 mil, coisa não autorizada pela Justiça. Vendeu um imóvel de R$ 6 milhões sem comunicar aos outros herdeiros.
Domingos Dutra utilizou-se de aeronaves pagas pelo governo do Estado para visitar municípios. Abusou das benesses do desgoverno Jackson Lago e, ainda, foi vencedor de um bingo promovido por ele.

Aderson Lago, por sua vez, fez da Caema um carro chefe para suas empreitadas políticas. Beneficiou-se de R$ 100 mil de recursos que seriam destinados a compra de medicamentos (caso opera prima) e, ainda, deve explicação pelo sumiço de colchões da Defesa Civil.

Weverton Rocha pagou R$ 5,3 milhões para derrubar uma parede do Ginásio Costa Rodrigues. Fez um convênio de R$ 700 mil com uma entidade que fabrica coxinha de galinha, com o objetivo de estimular o esporte, além de consumir R$ 45 milhões sem que tenha entregado o Castelão ao público.

Rubem Brito assinou dois acórdãos com uma empreiteira que consumiria mais de R$ 25 milhões da Caema.

Edmundo Gomes ficou conhecido pela farra da compra do botox sem licitação e superfaturado.
Eurídice Vidigal, esposa do ex-juiz Edison Vidigal, que deixou a toga para se sujeitar a ser laranja no consórcio de candidatos de José Reinaldo em 2006. Ela alugou Celta a preço de Omega, contratou a Goumetre sem licitação, uma empresa que não tem um fogareiro para cozinhar, construiu o Cadeião superfaturado, além de trazer de fora todos os seus amigos para comandar a Segurança do Maranhão.

O ex-governador José Reinaldo pagou milhões por estradas fantasmas, assinou convênios espúrios com entidades fantasma, que levou a compra de votos para Jackson Lago e pagou por pontes que não vão e vem de lugar algum (Operação Navalha).

Jackson Lago não titubeou em usar e abusar de R$ 1 bilhão do dinheiro do contribuinte para comprar votos (foi cassado) e pagou milhões pelas mesmas pontes que não vão e vem de lugar algum (Operação Navalha), além de distribuir todo o dinheiro do Estado, através de convênios sem objetivo algum, no apagar das luzes.
O espaço aqui é curto, por isso não dá para citar todos. Todavia é uma mostra bem clara daqueles que se dizem éticos e moralistas.

sábado, 1 de agosto de 2009

A CASSAÇÃO ANUNCIADA (Parte 1)

O ainda Prefeito de São João Batista, o infante Eduardo Dominice em reunião realizada no último dia 30 de julho (quinta-feira) anunciou aos seus seguidores e bajuladores de plantão que a sua situação com relação ao processo que pede a sua cassação por “compra ilícita de votos” na última eleição é fato consumado.
Encurralado e sem argumentos para defesa, o quase ex-prefeito já sairá muito tarde. Afinal de contas são muitas as irregularidades cometidas em sua desastrosa administração, conforme comprova relatório da CGU (Controladoria Geral da União), que apontou desvio de recursos e atos de improbidade administrativa durante o seu primeiro mandato, que se diga em tempo, fora conseguido na ocasião, a peso de muito dinheiro, uma vez que o cidadão Eduardo era e ainda é um ilustre desconhecido em terras joaninas.
A prática da compra de votos, instituída em solo batistense pelo prefeito Eduardo tem maculado e muito a honra daqueles que procuram fazer política com ética e seriedade.
Foi assim desde a eleição de 2004, quando por força de acordos escusos, o desconhecido Eduardo Dominice, trazido pelas mãos do seu pai, o então todo-poderoso Secretário da Infraestrutura do Estado, João Dominice, com o beneplácito do governador da época José Reinaldo Tavares, seu tio, fez desistir da disputa em seu favor o então candidato a prefeito Amarildo Pinheiro.
Vencida a eleição, - sabemos como! - começou então o desmanche da estrutura administrativa de São João Batista.
Na ocasião, ainda fora movida ação de cassação do seu diploma de prefeito, solicitada pelo Ministério Público e pela coligação derrotada, encabeçada pelo seu oponente à época, o ex-candidato Rico Pinheiro, mas a interpretação dos juízes do TRE lhe “assegurou” a permanência no cargo e a continuidade do mandato, apesar de cassado em primeira instância pela juíza da comarca, Drª Laiza Mendes.
Desta vez, ao que parece, as provas atestam o crime eleitoral e pelo desenrolar do processo e aceitabilidade da culpa, o meninão que brinca de ser prefeito terá o seu mandato cassado, conforme ele mesmo prevê.