Era começo da década de setenta. O patriotismo estava em alta, afinal acabávamos de conquistar o tricampeonato mundial de futebol no México. Os militares no poder nos faziam “delicadamente” acreditar no milagre brasileiro.
Era aí que estava o problema. O acesso pelo campo era difícil e limitado. Só na seca. (Dizem até que tinha caminhão fantasma).
Foi aí que o então prefeito Luiz Figueiredo com determinação resolveu construir com “recursos próprios” um aterro que pudesse garantir tráfego permanente durante o ano inteiro. A obra chamava a atenção pela grandiosidade e forma, pois as quadras que formariam o extenso açude foram cavadas no braço e na enxada, e carregadas
Com o surgimento das rodovias, o Porto da Raposa perdeu sua função comercial, e o aterro não teve mais a manutenção devida.
Seria hora de repensar uma nova função para o porto de Raposa e recuperar essa grande obra que resiste ao tempo, desafia aos homens, é nossa, e continua a cumprir a sua finalidade
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