domingo, 12 de julho de 2009

ATERRO DA RAPOSA: uma obra que resiste ao tempo.


Já se passaram mais de trinta anos e o aterro da raposa resiste. Na verdade são quase quarenta anos da construção da obra que marcou a administração do ex-prefeito Luiz Figueiredo (foto) que administrou o município de 1969 a 1972.
Era começo da década de setenta. O patriotismo estava em alta, afinal acabávamos de conquistar o tricampeonato mundial de futebol no México. Os militares no poder nos faziam “delicadamente” acreditar no milagre brasileiro.
Por aqui a Arena e o MDB promoviam uma verdadeira diáspora, ao mesmo tempo em que promoviam verdadeiras paixões políticas. Naquele tempo, votava-se por convicção, muito diferente de hoje. As dificuldades também eram muitas, pois os municípios quase não recebiam recursos. Para se chegar a São Luis, tinha que ser por via marítima, através do Porto de Raposa.
Era aí que estava o problema. O acesso pelo campo era difícil e limitado. Só na seca. (Dizem até que tinha caminhão fantasma).

Foi aí que o então prefeito Luiz Figueiredo com determinação reso
lveu construir com “recursos próprios” um aterro que pudesse garantir tráfego permanente durante o ano inteiro. A obra chamava a atenção pela grandiosidade e forma, pois as quadras que formariam o extenso açude foram cavadas no braço e na enxada, e carregadas em cofos. Pouco tinha de maquinário. Mas com muito trabalho foi concluído. De lá pra cá muito também se prometeu, mas bem pouco se realizou.
Com o surgimento das rodovias, o Porto da Raposa perdeu sua função comercial, e o aterro não teve mais a manutenção devida.

Seria hora de repensar uma nova função para o porto de Raposa e recuperar essa grande obra que resiste ao tempo, desafia aos homens, é nossa, e continua a cumprir a sua finalidade

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